segunda-feira, 7 de setembro de 2015

sábado, 15 de agosto de 2015

A Lenda do Girasol

A LENDA DO GIRASSOL

Contam os livros antigos uma lenda que fala do amor de uma estrela pelo sol - a lenda do girassol.
Dizem que existia no céu uma estrelinha tão apaixonada pelo sol que era a primeira a aparecer de tardinha, no céu, antes que o sol se escondesse. E toda vez que o sol se punha ela chorava lágrimas de chuva. A lua falava com a estrelinha que assim não podia ser, que estrela nasceu para brilhar de noite, para acompanhar a lua pelo céu, e que não tinha sentido este amor tão desmedido! Mas a estrelinha amava cada raio do sol como se fosse a única luz da sua vida, esquecia até a sua própria luzinha. Um dia ela foi falar com o rei dos ventos para pedir a sua ajuda, pois queria ficar olhando o sol, sentindo o seu calor, eternamente, por todos os séculos. O rei do vento, cheio de brisas, disse à estrelinha que o seu sonho era impossível, a não ser que ela abandonasse o céu e fosse morar na Terra, deixando de ser estrela.
A estrelinha não pensou duas vezes: virou estrela cadente e caiu na terra, em forma de uma semente. O rei dos ventos plantou esta sementinha com todo o carinho, numa terra bem macia. E regou com as mais lindas chuvas da sua vida. A sementinha virou planta. Cresceu sempre procurando ficar perto do sol. As suas pétalas foram se abrindo, girando devagarzinho, seguindo o giro do sol no céu. E, assim, ficaram pintadas de dourado, da cor do sol. É por isso que os girassóis até hoje explodem o seu amor em lindas pétalas amarelas, inventando verdadeiras estrelas de flores aqui na Terra.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

O Homem sem Sorte by Marcos Cunha

       


Era uma vez um homem que se achava o mais sem sorte do mundo e, num sonho, viu que a única solução era procurar o Criador no fim do mundo. Saiu, então, correndo à procura do Criador.

Ao passar pela floresta, ouviu o grunhido de um lobo doente e enfraquecido, que estava caído e lhe pedia ajuda.
- Agora não posso, pois tenho uma longa jornada até o fim do mundo, aonde vou me encontrar com o Criador - respondeu o homem apressadamente.

 O pobre lobo pediu então que ele falasse com o Criador e lhe pedisse a sua cura. O homem se comprometeu e continuando a correr, tropeçou na raiz exposta de uma grande e velha árvore, já quase sem folhas, que lhe disse:
- Meu nobre senhor, me ajude, estou morrendo, enfraquecida. Por favor, jogue um pouco de terra sobre minhas raízes expostas!

O homem respondeu:
- Infelizmente agora, não posso, pois estou indo encontrar o Criador que fica no fim do mundo.
- Peça, então, ao Criador por mim. Diga-lhe como estou e como posso me curar desse sofrimento.

O homem virou as costas e depois de muito correr, chegou a um vale muito florido, com flores de todas as cores e perfumes. Mas ele não reparou. Chegou até uma casa e na frente da casa estava uma jovem muito bonita que o convidou a entrar.

Eles conversaram longamente e de repente se levantou dizendo que não podia perder tempo e quando já estava saindo ela lhe pediu um favor:
- Você que vai procurar o Criador, podia perguntar uma coisa para mim? É que de vez em quando sinto um vazio no peito, que não tem motivo nem explicação. Gostaria de saber o que é e o que posso fazer por isto.

O homem prometeu que perguntaria e, depois de muito caminhar, chegou finalmente ao fim do mundo. Sentou-se e ficou esperando até que ouviu a voz do Criador chamando-o.

O homem falou-lhe então sobre a sua triste vida e sua imensa falta de sorte e o Criador lhe disse:
- Sua sorte está há muito tempo no mundo. Basta ficar atento que você vai encontrá-la.

Quando já estava indo embora, o Criador lhe perguntou:
- Você não tem que levar uma resposta para uma árvore, para um lobo e para uma jovem?
- Tem razão, Senhor.

Depois de escutar o que o Criador tinha para lhe dizer, correu mais rápido que o vento até que chegou à casa da jovem que, ao vê-lo passar, chamou:
- Ei! Você conseguiu encontrar o Criador?
- Sim! Claro! O Criador disse que minha sorte está há muito tempo no mundo. Só preciso ficar atento!
- E quanto a mim, você teve a chance de fazer a minha pergunta?
- Ah! O Criador disse que, o que você sente, é solidão. Assim que encontrar um companheiro vai ser completamente feliz, e mais feliz ainda vai ser o seu companheiro.

A jovem então abriu um sorriso e perguntou ao homem se ele queria ser este companheiro.
- Claro que não. Já trouxe a sua resposta. Não posso ficar aqui perdendo tempo com você, pois tenho que encontrar minha sorte. Adeus!

 Virando as costas, correu até a floresta onde estava a árvore. Ela perguntou se trazia a resposta do Criador, e o homem respondeu:
- Tenho muita pressa e vou ser breve, pois estou indo em busca de minha sorte. O Criador disse que você tem embaixo de suas raízes uma caixa de ferro cheia de moedas de ouro. O ferro desta caixa está corroendo suas raízes. Se você cavar e tirar este tesouro daí, vai terminar todo o seu sofrimento e você poderá virar uma árvore saudável novamente.
- Por favor! Faça isso por mim! Você pode ficar com o tesouro. Ele não serve para mim. Eu só quero de novo minha força e energia.

O homem respondeu furioso:
- Já lhe trouxe a resposta. Agora resolva o seu problema. Preciso procurar a minha sorte e eu não posso perder tempo aqui conversando com você, muito menos sujando minhas mãos na terra.

 Virando as costas, atravessou a floresta mais rápido do que antes, e chegou aonde estava o lobo, mais magro ainda e mais fraco. O homem falou-lhe apressadamente:
 - O Criador mandou lhe falar que você não está doente. O que você tem é fome. Está morrendo  de inanição, e como não tem mais forças para sair e caçar, vai morrer aí mesmo. A não ser que passe por aqui uma criatura bastante estúpida, e você consiga devorá-la.

Nesse momento, os olhos do lobo se encheram de um brilho estranho e, reunindo o restante de suas forças, deu um salto e devorou o homem 'sem sorte'.

domingo, 2 de agosto de 2015

Por que os cães vivem menos que as pessoas?.



Para reflexão!
Por que os cães vivem menos que as pessoas?.
Aqui está a resposta (por uma criança de 6 anos):
Sendo um veterinário, fui chamado para examinar um cão irlandês de 13 anos de idade chamado Belker. 
A família do cão, Ron, sua esposa Lisa e seu pequeno Shane, eram muito ligados a Belker e esperavam por um milagre.
Examinei Belker e descobri que ele estava morrendo de câncer. Eu disse à família que não poderia fazer nada por Belker, e me ofereci para realizar o procedimento de eutanásia em sua casa.
No dia seguinte, eu senti a sensação familiar na minha garganta quando Belker foi cercado pela família. Shane parecia tão calmo, acariciando o cão pela última vez, e eu me perguntava se ele entendia o que estava acontecendo. Em poucos minutos, Belker caiu pacificamente dormindo para nunca mais acordar.
O garotinho parecia aceitar a transição de Belker sem dificuldade. Sentamo-nos por um momento nos perguntando por que do infeliz fato de que a vida dos cães é mais curta do que a dos seres humanos.
Shane, que tinha estado escutando atentamente, disse:'' Eu sei por quê.''
O que ele disse depois me espantou: Eu nunca tinha escutado uma explicação mais reconfortante que esta. Este momento mudou minha maneira de ver a vida.
Ele disse:'' a gente vêm ao mundo para aprender a viver uma boa vida, como amar aos outros o tempo todo e ser boa pessoa, né?''
'' Bem, como os cães já nascem sabendo como fazer tudo isso, eles não tem que ficar por tanto tempo como nós.''
O moral da história é:
Se um cão fosse seu professor, você aprenderia coisas como:
* Quando teus entes queridos chegarem em casa, sempre corra para cumprimentá-los.
* Nunca deixe passar uma oportunidade de ir passear.
* Permita que a experiência do ar fresco e do vento, na sua cara, seja de puro êxtase.
* Tire cochilos.
* Alongue-se antes de se levantar.
* Corra, salte e brinque diariamente.
* Melhore a sua atenção e deixe as pessoas te tocarem.
* Evite "morder" quando apenas um "rosnado" seria suficiente.
* Em dias quentes, deite-se de costas sobre a grama.
* Em um clima muito quente, beba muita água e deite-se na sombra de uma árvore frondosa.
* Quando você estiver feliz, dance movendo todo o seu corpo.
* Delicie-se com a simples alegria de uma longa caminhada.
* Seja fiel.
* Nunca pretenda ser algo que não é.
* Se o que você quer, está "enterrado"... cavoque até encontrar.
E nunca se esqueça: " Quando alguém tiver um mal dia, fique em silêncio, sente-se próximo e suavemente faça-o sentir que está aí...

EIS O SEGREDO DA FELICIDADE QUE OS CÃES TODOS OS DIAS NOS ENSINAM.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

A história do piso de caquinhos das Casas Paulistas

A história do piso de caquinhos das casas paulistas (via Biblioteca da FAU-USP)

Pode algo quebrado valer mais que a peça inteira? Aparentemente não. Mas no Brasil já aconteceu isto, talvez pela primeira vez na história da humanidade. Vamos contar esse mistério.
Foi na década de 40 / 50 do século passado. Voltemos a esse tempo. A cidade de São Paulo era servida por duas indústrias cerâmicas principais. Um dos produtos dessas cerâmicas era um tipo de lajota cerâmica quadrada (algo como 20x20cm) composta por quatro quadrados iguais. Essas lajotas eram produzidas nas cores vermelha (a mais comum e mais barata), amarela e preta. Era usada para piso de residências de classe média ou comércio.
Foto: Mika Lins
No processo industrial da época, sem maiores preocupações com qualidade, aconteciam muitas quebras e esse material quebrado sem interesse econômico era juntado e enterrado em grandes buracos.
Nessa época os chamados lotes operários na Grande São Paulo eram de 10x30m ou no mínimo 8 x 25m, ou seja, eram lotes com área para jardim e quintal, jardins e quintais revestidos até então com cimentado, com sua monótona cor cinza. Mas os operários não tinham dinheiro para comprar lajotas cerâmicas que eles mesmo produziam e com isso cimentar era a regra.
Certo dia, um dos empregados de uma das cerâmicas e que estava terminando sua casa não tinha dinheiro para comprar o cimento para cimentar todo o seu terreno e lembrou do refugo da fábrica, caminhões e caminhões por dia que levavam esse refugo para ser enterrado num terreno abandonado perto da fábrica. O empregado pediu que ele pudesse recolher parte do refugo e usar na pavimentação do terreno de sua nova casa. Claro que a cerâmica topou na hora e ainda deu o transporte de graça pois com o uso do refugo deixava de gastar dinheiro com a disposição.
Agora a história começa a mudar por uma coisa linda que se chama arte. A maior parte do refugo recebida pelo empregado era de cacos cerâmicos vermelhos mas havia cacos amarelos e pretos também. O operário ao assentar os cacos cerâmicos fez inserir aqui e ali cacos pretos e amarelos quebrando a monotonia do vermelho contínuo. É, a entrada da casa do simples operário ficou bonitinha e gerou comentários dos vizinhos também trabalhadores da fábrica. Ai o assunto pegou fogo e todos começaram a pedir caquinhos o que a cerâmica adorou pois parte, pequena é verdade, do seu refugo começou a ter uso e sua disposição ser menos onerosa.
Mas o belo é contagiante e a solução começou a virar moda em geral e até jornais noticiavam a nova mania paulistana. A classe média adotou a solução do caquinho cerâmico vermelho com inclusões pretas e amarelas. Como a procura começou a crescer a diretoria comercial de uma das cerâmicas descobriu ali uma fonte de renda e passou a vender, a preços módicos é claro pois refugo é refugo, os cacos cerâmicos. O preço do metro quadrado do caquinho cerâmico era da ordem de 30% do caco integro (caco de boa família).
Até aqui esta historieta é racional e lógica pois refugo é refugo e material principal é material principal. Mas não contaram isso para os paulistanos e a onda do caquinho cerâmico cresceu e cresceu e cresceu e , acreditem quem quiser, começou a faltar caquinho cerâmico que começou a ser tão valioso como a peça integra e impoluta. Ah o mercado com suas leis ilógicas mas implacáveis.
Aconteceu o inacreditável. Na falta de caco as peças inteiras começaram a ser quebradas pela própria cerâmica. E é claro que os caquinhos subiram de preço ou seja o metro quadrado do refugo era mais caro que o metro quadrado da peça inteira… A desculpa para o irracional (!) era o custo industrial da operação de quebra, embora ninguém tenha descontado desse custo a perda industrial que gerara o problema ou melhor que gerara a febre do caquinho cerâmico.
De um produto economicamente negativo passou a um produto sem valor comercial a um produto com algum valor comercial até ao refugo valer mais que o produto original de boa família…
A história termina nos anos sessenta com o surgimento dos prédios em condomínio e a classe média que usava esse caquinho foi para esses prédios e a classe mais simples ou passou a ter lotes menores (4 x15m) ou foram morar em favelas.
São histórias da vida que precisam ser contadas para no mínimo se dizer:
– A arte cria o belo, e o marketing tenta explicar o mistério da peça quebrada valer mais que a peça inteira
Fonte: http://betobertagna.com/2013/03/09/a-historia-do-piso-de-caquinhos-das-casas-paulistas-via-biblioteca-da-fau-usp/

domingo, 5 de julho de 2015

QUE TIPO DE PROFESSOR VOCÊ É ?


QUE TIPO DE PROFESSOR VOCÊ É?       MUITO DIVERTIDO?  



1) O Professor reclamão – Sentar ao lado deste é terrível, você pode perder minutos preciosos ouvindo o mesmo reclamar do salário, dos alunos, dos chefes, do trânsito, do tempo, evite-o!

2) O Professor Don Juan – Esse é especialista em cantar as colegas, dá no minimo uma cantada por noite em cada mulher que cruza seu caminho, por vezes dá certo e ele sente prazer imenso de compartilhar suas conquistas para o colegiado e corpo acadêmico.

3) A Professora Bonita – Essa é vitima frequente do assédio do Don Juan e demais desavisados, sofre na pele o preconceito de ser bela, passa anos tendo que provar que é algo mais do que um rosto bonito, por mais competente que seja alguém sempre vai dizer, se fosse feia não faria tanto sucesso!. Seu maior defeito é ser bonita.

4) O Professor Porco Espinho – Esse mal fala com os colegas, ao se apresentar em uma turma avisa logo aos alunos que não gosta de muita conversa, no fundo a intenção deste parece ser que ninguém perceba que ele é fraco.

5) O Professor Motivador – Esse sabe o que faz, domina a turma como poucos, sua vivência profissional o faz perceber todas as nuances entre os que o cercam, sempre sabe o que falar e quando falar, é um líder nato. Inspire-se nele!

6) O Professor Sabotador – Esse é terrível, sente prazer em entrar na sala antes do professor do horário e dizer pra turma -Preparem-se que hoje fulano vai fazer prova surpresa, imaginem como fica o ânimo dos acadêmicos em uma situação como essa? Em outros casos é possível vê-lo cercado de alunos pelos cantos e esquinas próximo à faculdade, pode ter certeza que ele está desconstruindo a imagem de alguém, provavelmente da Professora Bonita ou do Motivador. Esse tem as horas contadas nas Instituições, a demissão dele faria bem para o ambiente.

7) O Professor Invisível – Entra e sai das salas e Instituições e sequer é percebido, geralmente sofre com a baixa auto-estima. Ajude-o.

8) O Professor Engraçadinho – Adora colocar apelidos nos colegas, sempre tem uma piada sem graça na ponta da língua e geralmente se irrita quando é o alvo da brincadeira.

9) O Professor Desleixado – Esse nunca cumpre com os horários e prazos, sempre justifica dizendo que não houve tempo suficiente pra executar a tarefa, que esse não é o papel dele, está ali para ministrar aula e não cumprir burocracias.

10) A Professora Helena – Essa é especialista em tentar resolver o problema dos alunos, passa mais tempo cuidando da vida dos outros do que mesmo da sua, é capaz de dar nota a alguém pelo simples fato do mesmo ter faltado por estar doente, lembro de uma que ao ser questionada por um colega disse que passaria uma aluna pois a mesma tinha perdido a mãe e por isso estava muito triste e segundo ela não merecia ser reprovada, mesmo sem ter a minima condição de ser aprovada!

11) O Professor Inspirador – Esse é um Professor Nato, é capaz de inspirar gerações e sempre será lembrado por seus alunos, infelizmente tenho visto cada vez menos esse tipo de professor…

12) A Professora Noveleira – Geralmente concentram-se em grupos e passam o intervalo e parte do inicio do horário de aula discutindo se a Glória Pires merece ou não morrer na novela.

13) A Professora Espevitada – Essa é aquela da fala esganiçada e parece sempre estar com a pilha nova, pinota de um lado pra outro onde esteja….foco não é seu forte.

14) A Diretora Mau Humorada – Essa está sempre mais preocupada em atingir índices que agradem seus superiores do que agradar seus comandados e acadêmicos, faça qualquer coisa mais não pise nos seus calos pois a retaliação é certa, se for em publico então, melhor ainda pra ela.

15) O Professor Desmotivador – Esse é capaz de exterminar uma turma inteira, geralmente não tem experiencia prática nenhuma na sua área, é apenas um fanfarrão disfarçado, seu currículo é tão estéril quanto uma mula, porem costuma fazer muito sucesso com os grupos desmotivados, suas citações são exaustivamente repetidas por aqueles que querem arrumar uma desculpa para não fazer nada, quer um conselho, fuja desse!

16) O Professor Bacana – Esse é o Amigãozão da galera! Adora promover as festinhas de confraternização entre os acadêmicos e demais colegas, porem muda de grupo de amigos com uma rapidez incrível geralmente é dado a formar panelinhas o que acaba gerando grupos paralelos nas equipes.

17) A Professora Cozinheira - passa os dias ensinando as amigas a cozinhar, é uma troca de receitas que não acaba nunca!

18) O Professor professor – Ensina muito bem sua disciplina, porem não espere mais nada alem disso, a motivação já o abandonou faz tempo.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Maria Vai com as Outras


 


Era uma vez uma ovelha chamada Maria. Onde as outras ovelhas iam, Maria ia também. As ovelhas iam para baixo, Maria ia também. As ovelhas iam para cima, Maria ia também.
Um dia, todas as ovelhas foram para o Pólo Sul. Maria foi também. E atchim! Maria ia sempre com as outras.
Depois todas as ovelhas foram para o deserto. Maria foi também.
- Ai que lugar quente!
As ovelhas tiveram insolação. Maria teve insolação também. Uf! Uf! Puf!
Maria ia sempre com as outras.
Um dia, todas as ovelhas resolveram comer salada de ervilhas. Maria detestava ervilhas. Mas, como todas as ovelhas comiam ervilhas, Maria comia também. Que horror!
Foi quando de repente, Maria pensou: “Se eu não gosto de ervilhas, por que é que eu tenho que comer salada de ervilhas?”. Maria pensou, suspirou, mas continuou a fazer o que as outras faziam.
Até que as ovelhas resolveram saltar do alto do monte para dentro da lagoa. Todas as ovelhas saltaram. Saltava uma ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra, quebrava o pé e chorava: “mé!”. Saltava outra ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra e chorava: “mé!”.
E assim quarenta e duas ovelhas saltaram, quebraram o pé, chorando “mé, mé, mé”! Chegou a vez de Maria saltar. Ela recuou, entrou num restaurante e comeu uma feijoada.
Agora, “mé!”, Maria vai para onde caminha o seu pé.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A Menina do Leite

Conto "A Menina do Leite"
( Fábula Fazer Esopo, adaptada POR Christiane Angelotti )



A alegria era muito grande para menina.  
Era A Primeira vez iria  a cidade, vender o leite de sua querida vaquinha.  
Colocou sua melhor roupa, um belo vestido azul, e partiu pela estrada com uma lata de leite na Cabeça.  
Ao caminhar, o leite chacoalhava dentro da lata.  
A menina tambémnão conseguia parar de pensar.  
"Vou vender o leite e comprar ovos, uma dúzia".  
"Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos."  
"Quando os  pintinhos crescerem, bonitos terei galos e galinhas. "  
"Vendo os galos e galinhas como crio, são ótimas pará  botar ovos."  
"Choco os ovos e terei Mais galos e galinhas."  
"Vendo tudo  e compro uma cabrita compro e algumas porcas."  
"Se cada porca me der três leitõezinhos, vendo dois, fico com hum e ... "  
A menina estava tão distraída pensamentos seus então tropeçou em uma pedra, perdeu o equilíbrio e levou um tombo.  
Lá se foi o leite branquinho cabelo chão.  
E os ovos , pintinhos os, galos os, como galinhas, cabritos os, como porcas e os leitõezinhos pelos ares.  

Moral da História:  
Não se deve  Contar com Uma Coisa antes de consegui-la

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quarta-feira, 10 de junho de 2015

A Festa no Céu

A Festa no Céu





Entre os bichos da floresta, espalhou-se a notícia de que haveria uma festa no Céu. 
Porém, só foram convidados os animais que voam. 
As aves ficaram animadíssimas com a notícia, começaram a falar da festa por todos os cantos da floresta. Aproveitavam para provocar inveja nos outros animais, que não podiam voar. 
Um sapo muito malandro, que vivia no brejo,lá no meio da floresta, ficou com muita vontade de participar do evento. Resolveu que iria de qualquer jeito, e saiu espalhando para todos, que também fora convidado. 
Os animais que ouviam o sapo contar vantagem, que também havia sido convidado para a festa no céu, riam dele. 
Imaginem o sapo, pesadão, não agüentava nem correr, que diria voar até a tal festa! 
Durante muitos dias, o pobre sapinho, virou motivo de gozação de toda a floresta. 
_ Tira essa idéia da cabeça, amigo sapo. – dizia o esquilo, descendo da árvore.- Bichos como nós, que não voam, não têm chances de aparecer na Festa no Céu. 
_ Eu vou sim.- dizia o sapo muito esperançoso. - Ainda não sei como, mas irei. Não é justo fazerem uma festa dessas e excluírem a maioria dos amimais. 
Depois de muito pensar, o sapo formulou um plano. 
Horas antes da festa, procurou o urubu. Conversaram muito, e se divertiram com as piadas que o sapo contava. 
Já quase de noite, o sapo se despediu do amigo: 
_ Bom, meu caro urubu, vou indo para o meu descanso, afinal, mais tarde preciso estar bem disposto e animado para curtir a festa. 
_Você vai mesmo, amigo sapo? - perguntou o urubu, meio desconfiado. 
_ Claro, não perderia essa festa por nada. - disse o sapo já em retirada.- Até amanhã! 
Porém, em vez de sair, o sapo deu uma volta, pulou a janela da casa do urubu e vendo a viola dele em cima da cama, resolveu esconder-se dentro dela. 
Chegada a hora da festa,o urubu pegou a sua viola, amarrou-a em seu pescoço e vôou em direção ao céu. 


Ao chegar ao céu, o urubu deixou sua viola num canto e foi procurar as outras aves. O sapo aproveitou para espiar e, vendo que estava sozinho, deu um pulo e saltou da viola, todo contente. 
As aves ficaram muito surpresas ao verem o sapo dançando e pulando no céu. Todos queriam saber como ele havia chegado lá, mas o sapo esquivando-se mudava de conversa e ia se divertir. 
Estava quase amanhecendo, quando o sapo resolveu que era hora de se preparar para a "carona" com o urubu. Saiu sem que ninguém percebesse, e entrou na viola do urubu, que estava encostada num cantinho do salão. 
O sol já estava surgindo, quando a festa acabou e os convidados foram voando, cada um para o seu destino. 
O urubu pegou a sua viola e vôou em direção à floresta. 
Voava tranqüilo, quando no meio do caminho sentiu algo se mexer dentro da viola. Espiou dentro do instrumento e avistou o sapo dormindo , todo encolhido, parecia uma bola. 
- Ah! Que sapo folgado! Foi assim que você foi à festa no Céu? Sem pedir, sem avisar e ainda me fez de bobo! 
E lá do alto, ele virou sua viola até que o sapo despencou direto para o chão. 
A queda foi impressionante. O sapo caiu em cima das pedras do leito de um rio, e mais impressionante ainda foi que ele não morreu. 
Nossa Senhora, viu o que aconteceu e salvou o bichinho. 
Mas nas suas costas ficou a marca da queda; uma porção de remendos. É por isso que os sapos possuem uns desenhos estranhos nas costas, é uma homenagem de Deus a este sapinho atrevido, mas de bom coração. 

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terça-feira, 2 de junho de 2015

O Rato e a Ratoeira

O Rato e a Ratoeira



Numa planície da Ática, perto de Atenas, morava um fazendeiro com sua mulher; ele tinha vários tipos de cultivares, assim como: oliva, grão de bico, lentilha, vinha, cevada e trigo. Ele armazenava tudo num paiol dentro de casa, quando notou que seus cereais e leguminosas, estavam sendo devoradas pelo rato. O velho fazendeiro foi a Atenas vender partes de suas cultivares e aproveitou para comprar uma ratoeira. Quando chegou em casa, adivinha quem estava espreitando?

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. 

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. 

Correu para a esplanada da fazenda advertindo a todos: 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!

A galinha disse: 

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse: 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: 

- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. 

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. 

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro chamou imediatamente o médico, que avaliou a situação da esposa e disse: sua mulher está com muita febre e corre perigo.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. 
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. 

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. 

A mulher não melhorou e acabou morrendo. 

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo. 

Moral:
“Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.”

Esopo

sábado, 30 de maio de 2015

O Pote Trincado

O pote trincado



547490_384201478289874_100001000745206_1040324_1663945482_nUm carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço.
Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade.
Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe.
Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações.
Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia a beira do poço.
— Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas.
— Por quê? Perguntou o homem.
— De que você está envergonhado?
— Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote.
O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
— Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.
De fato, a medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha.
Disse o homem ao pote:
— Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava.
— Por dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça a sua casa.
Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de Seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos.
Se os reconhecermos, eles poderão causar beleza. Das nossas fraquezas, podemos tirar forças.
Fote :http://cleofas.com.br/o-pote-trincado/

sexta-feira, 10 de abril de 2015

O HOMEM QUE QUEBRAVA DE PEDRAS

O homem que quebrava pedras

Fábulas de Esopo - Por: Pe. Thelmo Ricardo Favoretto.
          
Um homem muito simples ganhava a vida quebrando pedras, o trabalho era cansativo, no fim do dia o pobre homem mal sentia suas mãos. Aquele trabalho era muito penoso, o homem estava inconformado e muito insatisfeito com sua própria vida.
Certo dia, indo para um novo local de trabalho, passou diante de uma bela casa e pensou:
- Certamente aí deve morar um homem muito rico e poderoso, como deve ser bom ser como ele...
Para surpresa do nosso amigo quebrador de pedras, seu desejo se tornou realidade e ele tornou-se o homem mais rico e poderoso daquela região, amado por alguns, temido por outros e odiado por alguns.
Em um fim de tarde sentado na varanda de sua bela casa, o homem que ganhava a vida quebrando pedras e que agora era rico, contempla o sol no fim do horizonte, vermelho bonito, imagem digna de um cartão postal.
O homem diante de tão bela imagem pensa: "Nossa como o sol é poderoso e dono de si, gostaria de ser como ele".
Mas uma vez seu desejo foi atendido, e o homem que antes era um pobre quebrador de pedras que havia ficado rico e poderoso, tornou-se o sol.
Como ele desfrutava de sua condição de sol, sentia-se poderoso e necessário, mas certa manhã, o sol notou que o vento refrescava com sua brisa o calor que ele provocava, então mais que depressa desejou ser o vento.  Pedido concedido, o homem que havia sido um pobre quebrador de pedras que passou a ser rico e poderoso, que havia se tornado o sol, agora era o vento.
Nos primeiros dias como vento, ele soprou calmamente sobre a terra, mas depois achou tudo isso muito monótono e resolveu soprar com mais força, arrancando os telhados, agitando as ondas do mar, arrastando as nuvens todas para um mesmo lugar provocando as tempestades. "Como é bom ser vento", pensava ele. Certa manhã, o vento deparou-se com uma grande pedra e por mais que usasse de toda sua força não foi capaz de movê-la um centímetro se quer. Por um instante, o vento parou de soprar e o homem que antes era um quebrador de pedras, que havia ficado rico, que havia se tornado o sol e que agora era vento, desejou profundamente ser forte como uma grande pedra.
Mais uma vez seu desejo se tornou realidade e ele tornou-se uma enorme rocha, intransponível.
Certa manhã, a rocha ouviu um barulho ritmado, prestou atenção e reconheceu aquele barulho já quase esquecido em sua memória, era o som de um martelo batendo em um ponteiro quebrando pedras.
A poderosa rocha notou que havia um homem simples e humilde com seu martelo e um ponteiro em sua superfície e que muito embora seu trabalho sendo lendo a fatigante ele a faria em pedaços.

Moral da história:
Um problema freqüente em nossos dias é a falta de amor naquilo que fazemos ou naquilo que somos. Muitas vezes temos um inconformismo negativo de não ser como algumas pessoas que julgamos mais felizes do que nós ou mais realizadas e acabamos criando uma barreira que nos impede amar aquilo que somos e fazemos.
À medida que assumimos nosso trabalhos com amor, sejam ele pastoral ou profissional, por mais árduo e complicado que seja, nos sentimos realizados. Amar o que somos e amar o que fazemos é o segredo para encontrar a verdadeira felicidade e paz.
Jesus amou: amou os pobres, amou os pecadores, amou os enfermos, amou o jovem rico, amou até aqueles que o pregaram na cruz. E foi graças a este amor que chegou até a cruz, que Deus Pai reconciliou consigo todas as criaturas.
O AMOR É O ÚNICO SENTIMENTO QUE PODE TRANSFORMAR A NOSSA VIDA!  PORTANTO AME, AME, AME SEMPRE COMO JESUS AMOU!!!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Cursos Grátis de varias áreas ENAP

                                                               


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Projeto Contação de História

Projeto Contação de História






CONTAÇÃO DE HISTÓRIA COMO ESTÍMULO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL



RESUMO

O objetivo deste projeto teve como ponto central aprofundar discussões sobre a importância da contação de história como estímulo na aprendizagem da leitura nas séries iniciais do Ensino Fundamental, apontando para a necessidade de se recuperar a milenar arte de contar histórias. O referencial metodológico será a pesquisa bibliográfica que possibilitará a observação dos aspectos teóricos trazidos por esta literatura relacionados à utilização deste recurso pedagógico em sala de aula. Da problematização do tema sobre como estimular o aluno a ler e ouvir histórias para possibilitar uma aprendizagem significativa levantou-se a hipótese de a contação de história pode interferir positivamente na socialização das crianças. Dando a elas a compreensão das palavras abstratas e utilizando a motivação, o envolvimento nos símbolos contidos nas obras literárias e a imaginação no sentido de seduzir o ouvinte e convidá-lo a se apaixonar pelo livro, pela história, pela leitura para dessa maneira promover a aprendizagem. Este estudo está centrado no objetivo de utilizar-se da leitura, através da contação de histórias, como metodologia para o desenvolvimento dos sujeitos e melhoria de seu desempenho escolar, respondendo a necessidades afetivas e intelectuais pelo contato com o conteúdo simbólico das leituras trabalhadas. E está fundamentado nas questões da alegria de contar histórias e os requisitos necessários para esta atividade; sobre como utilizar a metodologia de contar história para desenvolver o gosto pela leitura e de como os recursos implícitos na contação de história favorecem a aprendizagem. Por fim espera-se com esse projeto um melhor entendimento de como a criança reage ao receber os estímulos contidos na diversidade das histórias que ao serem contadas transportam os ouvintes para o mundo da imaginação.




Palavras-Chave: Contação de história; Aprendizagem; Imaginação.



SUMÁRIO



1. INTRODUÇÃO     ----------------------------------------------------------------------------------- 05
2. REFERENCIAL TEÓRICO     ------------------------------------------------------------------ 06
2.1 A ALEGRIA DE CONTAR HISTÓRIAS------------------------------------- 06
2.2 CONTAR HISTÓRA COMO ESTÍMULO PARA APRENDER------- 08
2.1 A ESTIMULAÇÃO DA LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS------------ 10
3. METODOLOGIA     --------------------------------------------------------------------------------- 12
3.1 OBJETIVOS  -------------------------------------------------------------------------- 12
3.1.1 Objetivo Geral ---------------------------------------------------------------- 12
3.1.2 Objetivos Específicos  ---------------------------------------------------- 13
3.2. COLETA DE DADOS-    ----------------------------------------------------------- 13
3.3. ANÁLISES DE DADOS   --------------------------------------------------------- 13
3.4. RESULTADOS ESPERADOS   ------------------------------------------------ 13
3.5. CRONOGRAMA    ------------------------------------------------------------------- 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS      --------------------------------------------------------- 15


1. INTRODUÇÃO

            Buscando estratégias em relação às metodologias que utilizam a ludicidade para a promoção da aprendizagem. Decidi pelo tema relacionado à contação de histórias com o intuito de trabalhar a arte da narração de histórias, objetivando entender como acontece a leitura nas escolas. Com a experiência em ouvir histórias e observando o encantamento das pessoas, quanto à ação da contação, a forma com que a história chegava ao interlocutor e obviamente à reflexão que a narrativa proporcionava. Comecei a indagar porque as escolas não utilizavam este recurso para desenvolver a aprendizagem dos alunos.
            A falta de expressividade do professor garante-lhe muitas vezes o fracasso na comunicação com os alunos, no estabelecimento da relação afetiva propícia à aprendizagem e outros fatores relevantes para o processo educativo.  Diante dessa realidade educativa, que se mostra fragmentada e que pouco favorece a aprendizagem, faz-se fundamental buscar novas alternativas metodológicas que possibilitem ao professor o desenvolvimento de habilidades e competências para trabalhar com a linguagem oral e, através dela, garantir o acesso dos seus alunos à cultura, como um bem universal a ser usufruído e desencadeador da produção de novos conhecimentos.
            Partindo da necessidade de reviver a prática da narração na escola, realizar-se-á a pesquisa, com o objetivo de entender como o contato do lúdico com a literatura, pode acontecer através da contação de histórias; compreender como a expressão criadora estabelece um canal de interlocução entre as atividades verbais e lúdicas e a leitura, e identificar como a utilização da à leitura, através da contação de histórias, pode ser usada como metodologia para o desenvolvimento dos sujeitos e melhoria do desempenho escolar, respondendo a necessidades afetivas e intelectuais pelo contato com o conteúdo simbólico das histórias trabalhadas através da ação de contar história.
            Com a hipótese de que contar histórias pode ser uma metodologia eficiente no processo educativo possibilitando uma relação afetiva e lúdica que se contextualiza e amplia-se com a linguagem. Afinal, será que ouvir e ler história é fundamental para a ampliação da possibilidade de aprendizagem significativa e uma forma metodológica enriquecedora e promotora de mudanças?

Serão utilizados, como instrumento de pesquisa, a revisão bibliográfica e coleta de dados através da literatura sobre o tema.
            O trabalho será estruturado, partindo da contextualização histórica da linguagem, seu surgimento, a organização e o desenvolvimento de formas de comunicação humana e cultural (narrativas), e a perpetuação deste conhecimento (primeiros mitos, rituais e o pensamento mítico do homem).
            No primeiro tópico, contextualiza-se a questão da aprendizagem adquirida nos momentos de ouvir e ler histórias, a relação com o pensamento simbólico e as técnicas utilizadas por quem está contando a história para prender o ouvinte.    
            No segundo tópico, apresenta-se a literatura de forma global, explicitando-a como arte eternizada no tempo, que se apropria da palavra para a transmissão da experiência humana. Ressalta-se, no panorama escolar, a importância do trabalho com a linguagem literária e a concepção da escola como espaço para vivenciar a construção do gosto pela leitura, livros e conseqüentemente as histórias. O contar histórias como prática docente é caracterizado no final do capítulo em sua ação metodológica, bem como a necessidade de desenvolvimento de competências para a concretização da proposta.
            O terceiro tópico discorre sobre a questão da formação do professor contador de histórias e a importância dessa ação dentro do universo escolar.


2. REFERENCIAL TEÓRICO

            2.1 A ALEGRIA DE CONTAR HISTÓRIAS
           
            As histórias são patrimônios da humanidade e é ouvindo histórias por um bom contador que se pode transportar para vários mundos imaginários. As aulas que se baseiam na contação de história terão mais sucesso por se tornar mais expansiva, abrangendo vários assuntos como afirma Kieran (1994, p. 123) “os professores serão os contadores de histórias e o currículo a história a ser contada”.
            E dessa forma, o currículo seria contextualizado e interdisciplinado, e as histórias envolveriam os conteúdos, de acordo com cada uma que fosse contada.

Contar histórias é atividade muito antiga. Até os profetas já falavam dela. Assim, o mais importante que o homem acumulou de sua experiência foi sendo comunicado de indivíduo a indivíduo, de povo a povo. Contar em latim écomputare, abreviado de comptare, do qual se originou o vocábulo francês compter. Então contar é o compito ou conto dos fatos (GÓES, 1991, p.125).

            Contar história desenvolve as possibilidades de apreensão dos significados do mundo em que as crianças estão inseridas. Esta atividade pode auxiliar na aprendizagem por apresentar características únicas de descontração, atenção, alegria entre outras tantas habilidades que possam fazer o aluno aprender e apreender o sentido das coisas pelo modo lúdico da contação de histórias. “O ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo (a mesma história ou outra). Afinal, tudo pode nascer dum texto criar asas e estimular a aprendizagem” (ABRAMOVICH, 1994, p. 23).
            A criança desenvolve-se seu ser se for estimulada exteriormente e a contação de história viabiliza esta interação colocando a criança em confronto consigo mesma para distinguir o real do imaginário. Dentre as habilidades desenvolvidas pela criança através do que houve nas histórias são destacadas por Dohme (2005, p.19) alguns aspectos relevantes, tais como:
- Caráter: as histórias com heróis, conteúdos que proporcionam lições de vida, fábulas em que o bem prevalece sobre o mal. Por meio das histórias, principalmente, os meninos se defrontam com situações fictícias e com isso adquirem vivência e referências para montar os seus próprios valores;
- Raciocínio: as histórias mais elaboradas, os enredos intrigantes, agitam o raciocínio da criança.
- Imaginação: o exercício da imaginação traz grande proveito às crianças, porque atende a uma necessidade muito grande que elas têm de imaginar. As fantasias não são somente um passatempo; elas ajudam na formação da personalidade na medida em que possibilita fazer conjecturas, combinações, visualizações como tal coisa seria “desta” ou de “outra” forma.
- Criatividade: uma vez que a criatividade é diretamente proporcional à quantidade de referências que cada um possui, quanto mais “viagens” a imaginação fizer, tanto mais aumentará o “arquivo referencial” e, conseqüentemente, a criatividade.
- Senso Crítico: as histórias atuam como ferramentas de grande valia na construção desse senso crítico, porque por meio delas os alunos tomam conhecimento de situações alheias à sua realidade, uma vez que podem “navegar” em diferentes culturas, classes sociais, raças e costumes.
- Disciplina: é entendida como aceita e praticada espontaneamente pela criança e não como algo imposto inquestionavelmente pelo educador. No momento que se trabalha com o que a criança realmente gosta, quando sente que foi preparada especialmente para elas, as chances de se ter uma postura atenta e participativa aumentam muito.
É bom saber que uma história bem contada surpreende as pessoas, tem o poder de quebrar a rotina e trazer a magia à tona; estimula-se a criatividade, rompem-se barreiras, desvendam-se mistérios, abrem-se portas e pode ser tão especial e marcante para o ouvinte que chega a influenciar na sua maneira de pensar e agir.
            “Para contar uma história é preciso saber como se faz, afinal podem se descobrir sons e palavras novas, e por isso é importante que se tenha uma metodologia específica. É preciso que quem conte, crie um clima de envolvimento, de encanto, e saiba dar pausas necessárias para que a imaginação da criança possa ir além e construir seu cenário, visualizar seus monstros, criar os seus dragões, adentrar pela sua floresta, vestir a princesa com a roupa que está inventando, pensar na cara do rei... e tantas outras coisas mais...” (ABRAMOVICH, 1994, p. 20).
            Contar histórias é uma arte... E tão linda!!! É ela que equilibra o que é ouvido com o que é sentido, e por isso não é nem remotamente declamação ou teatro... Ela é o uso simples e harmônico da voz. Abramovich (1999, p. 9). A alegria de contar história nasce da beleza que há em rememorar culturas ancestrais e passá-las adiante, seja para crianças, seja para adultos. Não existe limite de idade para se deliciar com momentos de prazer onde a imaginação alcança alturas imensas.
             

            2.2. CONTAR HISTÓRIAS PARA APRENDER

            O ato de contar história é possível em todas as fases de desenvolvimento do ser humano, dessa forma, “o impulso de contar histórias deve ter nascido no homem no momento em que ele sentiu necessidade de comunicar aos outros, certa experiência sua, que poderia ter significação para todos.” COELHO (2000, p.13).       A contação de história como estímulo para a aprendizagem nos remete aos concertos de leitura de Alves (2006, p. 61) quando afirma:

Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler, mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: “No princípio está a Palavra...” É pela palavra que se entra no mundo humano.    
           
            Contar histórias para crianças desde a mais tenra idade desenvolve o gosto pela leitura e proporciona a aprendizagem de forma prazerosa. Cada faixa etária tem predileção por um tipo de história ou livro devendo ser estimulados por estes gostos desde cedo pelos pais ou quando não houver esta possibilidade, pela escola. A apresentação de livros e a contação de histórias em crianças deve ser desenvolvidas por atividades que envolvam os pequenos e prendam sua atenção tanto quanto os brinquedos.
            Nesta fase, segundo Priolli (2008, p. 18) ler é importante por que:
  • Forma leitores desde cedo e valoriza a escuta de histórias;
  • A criança valoriza o livro como fonte de conhecimento e entretenimento;
  • A escrita de histórias na escola oportuniza momentos prazerosos em grupo, enriquece o imaginário, amplia o vocabulário, além de familiarizar a criança com a leitura, uma prática valorizada pela sociedade.
            Formar leitores torna-se essencial para a convivência na sociedade e esta descoberta foi feita pelo homem para garantir a transmissão de sua história, assim, como afirma     Coelho (1991, p.13): “O impulso de contar histórias deve ter nascido no homem no momento em que ele sentiu necessidade de comunicar aos outros, certa experiência sua, que poderia ter significação para todos.”
            Como diz Fonseca (2004, p. 24) apud Machado (2001), “o homem elaborou os sons que produzia com a língua para expressar objetivamente e subjetivamente o que seus sentidos podiam captar de suas vivências. A capacidade de transmitir suas aprendizagens, lembranças, lugares, pessoas, mistérios e as maravilhas da natureza, surge quando ele articula a linguagem em narrativas, como um salto fenomenal para a preservação e expansão da espécie”.

A narrativa – ou seja, o relato, o contar histórias – tornou possível que os seres humanos pudessem estabelecer e expressar a subjetividade e a objetividade, a linearidade, à causalidade, à simultaneidade, a condicionalidade e tantos outros conceitos fundamentais à transmissão dessa sabedoria acumulada, tão essencial para a preservação e expansão da espécie. Ao contar uma história, dizem-se quem fez o quê, o que aconteceu depois, por que, o que houve em conseqüência disso, o que acontecia ao mesmo tempo, de que modo esses dois fatos se relacionavam, quais as dificuldades ultrapassadas para que ocorressem, que condições necessárias para sua ocorrência, etc. Mais que isso esses primeiros narradores fizeram com que os ouvintes dessas primeiras histórias orais pudessem perceber como havia pessoas diferentes deles, e como eram todos tão parecidos em outras coisas, às vezes até mesmo iguaiszinhos. Mesmo, muitas vezes, vivendo em circunstâncias e locais distintos (MACHADO, 2001, p. 130).
           
            O autor revela que o homem busca no místico as formas para entender o mundo a sua volta e se utiliza da narrativa como forma de perpetuação desse entendimento. E esta prática, a narrativa, levada ao contexto escola de forma mais efetiva, poderá também desenvolver a aprendizagem dos alunos.
            Porém, quem conta uma história deve dominar as técnicas de leitura porque esta não dá prazer se for traduzida por atos mecânicos, não precisa pensar em letras e palavras, só se deve pensar nos mundos que saem das histórias e deixar-se guiar numa viagem imaginária (ALVES, 2006 p. 64).
            De acordo com Stefani (1997, p. 23) contam-se histórias para os menores, para distraí-los, muitas vezes como algo sem importância. Na verdade essa é uma atividade para a alma comparável ao oxigênio do corpo.
            Diante desta afirmação pode-se entender que contar história não pode ser utilizada em sala de aula como algo vazio de objetivos, pois existem nesta atividade diversas oportunidades de construir o conhecimento do aluno.


2.3. A ESTIMULAÇÃO DA LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS
                                                                                                                                           
            Diante do tema abordado, Gauthier (1998, p. 204) aponta meios pelos quais um professor pode estimular seus alunos de maneira positiva, visando ao desempenho satisfatório:

“adaptar a tarefa aos interesses dos alunos; incluir um pouco de variedade e de novidade; permitir que os alunos escolham ou tomem decisões de modo autônomo; fornecer aos alunos ocasiões para responder ativamente; fornecer retroação imediata às respostas dos alunos; permitir que os alunos criem um produto acabado; incluir um pouco de fantasia e elementos de estimulação; incorporar às aulas situações lúdicas; prever objetivos de alto nível e questões divergentes e fornecer aos alunos ocasiões para interagir com outros”.

            “O autor considera eficiente, por exemplo, os professores que procuram fazer com que seus alunos, se envolvam de forma ativa para recorrer a um conjunto de atividades de aprendizagem tais como círculos de leitura, o trabalho individual, a aula expositiva sozinha ou com suporte audiovisual, a leitura silenciosa, o jogo, a conversa informal etc” (GAUTHIER, 1998, p. 208).
            “O professor, no entanto, se depara com a fragmentação que se dá claramente no ambiente escolar, e que no dia-a-dia, não se consegue materializar, concretizar essa divisão. Isso gera automaticamente a triste constatação de que a educação professada nas escolas, em grande medida, perde-se no vazio pela ausência dessa compreensão, ou seja, o reconhecimento que as propostas curriculares devem contemplar às múltiplas necessidades humanas” (MEDEIROS, 2009, p.1).


            De acordo com Nogueira (2001, p. 42):

A ideia de sujeito integral deveria nos levar a conceber um conjunto de áreas, em que a cognição é apenas parte deste todo. A aprendizagem experienciada, com interação ao meio, partindo do simples para o complexo, provocadora de desafios, visando à resolução de problemas, etc. não pode ser restrita apenas à cognição. Como qualquer outra aprendizagem deve expandir-se também para as áreas motoras, afetiva, social, etc.

            A partir dessa afirmação, negligenciar o caráter plural que a educação e em particular a leitura deve ter é andar na contramão de uma educação que se deseja ser plena, que veja o educando como um ser global.
            “Tendo a sala de aula como espaço para uma aprendizagem significativa, observam-se práticas onde as atividades de leitura e escrita possam ser provocativas, com momentos definidos para busca de informações, desenvolvimento de atividades e projetos, análises críticas de noticiários, de leituras de livros, individuais ou feitas pelo professor para toda a classe, de leitura de produções dos próprios parceiros, podendo ser acrescidas também de idas a bibliotecas. Criando condições básicas para as posteriores aulas de leitura. Ótimo seria se houvesse uma biblioteca integrada ao próprio ambiente escolar. Sem este recurso, pode-se optar por visitas programadas freqüentes à biblioteca do bairro, aos centros culturais. Interagindo com os mediadores desses espaços, a sala de aula estará cumprindo sua função cultural de abertura de horizontes para o mundo da escrita, para a apropriação dos equipamentos de cultura do bairro, da cidade, para a formação de leitores que utilizem a escrita como recurso de participação e de expressão social e cultural. O intuito seria desenvolver um olhar atento, de curiosidade e de interesse para o objeto da leitura e dessa forma incentivar para que os alunos permaneçam sendo leitores mesmo depois de encerrado o período de freqüência escolar (VERDINI, 2006)”.
           


3 METODOLOGIA

            Contar história é uma forma de o homem dar continuidade a sua cultura, suas descobertas sua espécie. Na na sala de aula, porém, este hábito não acontece com a freqüência desejada, suprimindo nas crianças o ato de desenvolver a imaginação impedindo também o acesso as histórias que fundamentaram várias gerações com seus ensinamentos.
            Não se pode conceber que crianças que não são incentivadas a ouvir histórias possam ter concentração para ler livros e produzir textos, porque só se constrói leitores através do incentivo da leitura. E como afirma Bezerra (2008, p. 03):

Contar histórias para crianças deve ser um ato constante, não só porque executá-lo é o início da aprendizagem para ser leitor, mas para provocar a imaginação. Deve dar prazer a quem conta e ao ouvinte. Constitui fonte de prazer e encantamento pela vida. É ouvindo histórias que se pode descobrir o mundo imenso de conflitos e soluções, que se podem sentir novas e diferentes emoções, conhecerem lugares novos, começar a formar opiniões, critérios, conceitos e novos valores.
           
            A atividade de contação de história então serve para fundamentar o mundo das crianças e suas possibilidades de resolverem seus conflitos de forma lúdica enquanto aprendem a montar suas próprias estratégias de aprendizagem. Assim, a pesquisa bibliográfica tornou-se o ponto chave para que fossem desenvolvidos os primeiros passos do presente projeto de contação de história.      



            3.1 OBJETIVOS


                        3.1.2 Objetivo Geral


·         Utilizar-se da leitura, através da contação de histórias, como metodologia para o desenvolvimento dos sujeitos e melhoria de seu desempenho escolar, respondendo a necessidades afetivas e intelectuais pelo contato com o conteúdo simbólico das leituras trabalhadas





                        3.1.3 Objetivos Específicos


·         Entender como o contato do lúdico com a literatura, pode acontecer através da contação de histórias;
·         Compreender como a expressão criadora estabelece um canal de interlocução entre as atividades verbais e lúdicas e a leitura;
·         Identificar como a utilização da à leitura, através da contação de histórias, pode ser usada como metodologia para o desenvolvimento dos sujeitos e melhoria do desempenho escolar, respondendo a necessidades afetivas e intelectuais pelo contato com o conteúdo simbólico das histórias trabalhadas.


3.2. COLETA DE DADOS

Os dados serão coletados através de textos, livros e internet.


3.3. ANÁLISE DE DADOS

Os dados serão analisados através da literatura consultada sobre o tema.
3.4. RESULTADOS ESPERADOS
Pretende-se realizar o presente projeto partindo do pressuposto de que a ação de contar histórias deveria ser utilizada dentro do espaço escolar, não somente com seu caráter lúdico, muitas vezes exercitado em momentos estanques da prática, como a hora do conto ou da leitura, mas deveria adentrar a sala de aula, como metodologia que enriquece a prática docente, ao mesmo tempo em que promove conhecimentos e aprendizagens múltiplas.
E mediante a hipótese levantada, espera-se que estimulando as crianças a imaginar, criar, envolver-se é um grande passo para o enriquecimento e desenvolvimento da personalidade, por isso que é de suma importância o conto, acredita-se que a contação de história pode interferir positivamente para a aprendizagem significativa, pois o fantasiar e o imaginar antecedem a leitura.


3.5. CRONOGRAMA


Atividade
Mês
Nov
Dez
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Revisão de Literatura
X
X
X
X
X








Elaboração do instrumento de pesquisa




X








Coleta e Análise de dados





X
X
X





Conclusão e Escrita








X
X



Submissão à Banca










X


Correções Finais











X

Entrega da Monografia












X

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
.
    
ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Loyola, 2006.

ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 4ª ed. São Paulo: Scipione, 1994.

COELHO, N. N. Literatura: Arte, Conhecimento e Vida. Petrópolis: Fundação Petrópolis, 2000

DOHME, V. Técnicas de Contar Histórias. São Paulo: Informal Ed., 2005.

FONSECA, Adriana Beatriz da Silva. “Era uma vez...”: o contar histórias como prática educativa na formação docente. Uberaba: UNIUBE, 2004. Dissertação de Mestrado

GAUTHIER, C. Por uma teoria da Pedagogia. Rio Grande do Sul: Unijuí, 1998.

GOÈS, Lucia Pimentel. Introdução a Literatura infantil e juvenil. 2ª ed. São Paulo: Pioneira, 1991

KIERAN, E. O uso da narrativa como técnica de ensino. Lisboa: Dom Quixote, 1994

MACHADO, R. Conto de tradição oral. São Paulo: FDE, 1994.

MADEIROS, L. S. Leitura no Primeiro Ano das Séries Iniciaisuma construção de significados. Disponível em: http://www.pedagogia.com.br/artigos/leitura.
Acesso em 14 out. 2009.
PRIOLLI, J. Fraldas e livros. Nova Escola. Edição Especial Leitura, nº 18. São Paulo: Abril, 2008.

STEFANI, R. Leitura que espaço é esse? Uma conversa com educadores. São Paulo: Paulus, 1997.

VERDINI, A. S. A sala de aula como espaço de leitura significativa. Leia Brasil.2006. Disponível em: http://www.leiabrasil.org.br/doc/doc_suporte/leitura_significativa.doc.
Acesso em: 14 out. 2009.

MENDONÇA, M. L. B. A influência da contação de histórias na educação infantil.Artigo Acadêmico, UFRPE, 2008.


fonte: http://gemeosecia.blogspot.com.br/2011/06/projeto-contacao-de-historia.html


FACULDADE SANTA CATARINA – FASC
CURSO DE ESPECALIZAÇÃO “LATO SENSU” EM PSICOPEDAGOGIA

MARIA JOSÉ GOMES DE OLIVEIRA


CONTAÇÃO DE HISTÓRIA COMO ESTÍMULO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL


BOM JARDIM
2009