segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
As lágrimas
As lágrimas
Baseado na revista Seleções do Rider’s Digest,
de 12/98 - Longe, na Manjedoura
Existem pessoas que afirmam terem uma grande dificuldade para chorar. Algumas, com certa inveja, comentam sobre a facilidade de outras em demonstrar sentimentos através das lágrimas.
Há quem acredite que as lágrimas são próprias da feminilidade, que atestam fraqueza, fragilidade.
Lemos, recentemente a história de um pai que não conseguia chorar e foi surpreendido pela pergunta de seu filho de 5 anos:
- Pai, por que nunca vi você chorar?
Que poderia ele responder? Talvez fossem seus anos de raiva, tristeza e até alegria engolidas, que o impedissem de se expressar com lágrimas, ou talvez porque fora educado com os conceitos de que o homem não deve chorar.
A verdade é que aquele pai sofria de problemas de depressão, com os quais lutava há tempos e somente respondeu:
- Filho, lágrimas fazem bem para meninos e meninas. Fico feliz que você possa chorar sempre que está triste. Os pais, às vezes, têm dificuldade para mostrar como sentem. Talvez eu possa melhorar algum dia.
Nos dias que se seguiram, o pai orou intensamente a Deus rogando por alguma coisa que o fizesse sentir-se melhor.
Aproximava-se o Natal com todo seu encanto e magia. O diretor da escola perguntou se Patrick, o garoto de 5 anos, poderia cantar uma estrofe de uma canção Natalina, em um culto na igreja.
Naturalmente, os pais se encheram de entusiasmo. O filho tinha pendores para a música. Estudava piano desde os 4 anos de idade. Gostava de cantar.
À medida que os dias iam sendo marcados no calendário, dando ciência da proximidade do evento, pais e filho começaram a ficar assustados.
O menino começou a temer não conseguir e o pai, principalmente o pai compareceu à cerimônia religiosa na véspera de Natal, com expectativas limitadas.
Colocou-se no lugar do filho e imaginou que jamais ele enfrentaria um microfone e uma igreja com centenas de pessoas.
O garoto, vestido de branco, aproximou-se do microfone e começou a entoar as notas uma a uma. Eram versos lindos que enchiam o espaço e os corações.
O pai contemplou o menino e sentiu-se invadir por uma onda de ternura. O que seu filho cantava tinha sabor de eternidade, uma beleza sem par.
Parecia-lhe que um anjo se corporificara ali, perante a congregação, para brindar a todos com um presente especial de Natal. Então, grossas lágrimas surgiram nos olhos naquele pai. A canção terminou e ele buscou o filho, ainda nos corredores.
Ajoelhou-se, para ficar do tamanho dele e penetrou com o seu o olhar azul do filho.
- Patrick, você se lembra de quando me perguntou por que nunca me tinha visto chorar?
O menino afirmou com a cabeça.
- Bem, estou chorando agora. Seu canto foi tão lindo que me fez chorar.
O garoto sorriu, feliz, e atirou-se nos braços do pai, dizendo-lhe ao ouvido enquanto o estreitava fortemente:
- Às vezes, a vida é tão bonita que a gente tem de chorar.
***
Por temperamento nos retraímos em muitas circunstâncias, quando deveríamos exteriorizar os sentimentos que nos invadem.
Todos detemos a capacidade dos melhores sentimentos de amor. Expressá-los, permitir que outros compartilhem das nossas emoções, das alegrias ou das dores que nos invadam o íntimo, é também exercício de humildade e fraternidade.
Quando nos sentirmos tocar nas fibras mais delicadas de nosso ser, pela música, um gesto de carinho, uma conquista dos nossos pequenos, permitamo-nos a visita das lágrimas doces, expressão do amor que alimenta outros amores, sem vergonha, porque ninguém evolui realmente sem o cultivo dos sentimentos mais edificantes.
Há quem acredite que as lágrimas são próprias da feminilidade, que atestam fraqueza, fragilidade.
Lemos, recentemente a história de um pai que não conseguia chorar e foi surpreendido pela pergunta de seu filho de 5 anos:
- Pai, por que nunca vi você chorar?
Que poderia ele responder? Talvez fossem seus anos de raiva, tristeza e até alegria engolidas, que o impedissem de se expressar com lágrimas, ou talvez porque fora educado com os conceitos de que o homem não deve chorar.
A verdade é que aquele pai sofria de problemas de depressão, com os quais lutava há tempos e somente respondeu:
- Filho, lágrimas fazem bem para meninos e meninas. Fico feliz que você possa chorar sempre que está triste. Os pais, às vezes, têm dificuldade para mostrar como sentem. Talvez eu possa melhorar algum dia.
Nos dias que se seguiram, o pai orou intensamente a Deus rogando por alguma coisa que o fizesse sentir-se melhor.
Aproximava-se o Natal com todo seu encanto e magia. O diretor da escola perguntou se Patrick, o garoto de 5 anos, poderia cantar uma estrofe de uma canção Natalina, em um culto na igreja.
Naturalmente, os pais se encheram de entusiasmo. O filho tinha pendores para a música. Estudava piano desde os 4 anos de idade. Gostava de cantar.
À medida que os dias iam sendo marcados no calendário, dando ciência da proximidade do evento, pais e filho começaram a ficar assustados.
O menino começou a temer não conseguir e o pai, principalmente o pai compareceu à cerimônia religiosa na véspera de Natal, com expectativas limitadas.
Colocou-se no lugar do filho e imaginou que jamais ele enfrentaria um microfone e uma igreja com centenas de pessoas.
O garoto, vestido de branco, aproximou-se do microfone e começou a entoar as notas uma a uma. Eram versos lindos que enchiam o espaço e os corações.
O pai contemplou o menino e sentiu-se invadir por uma onda de ternura. O que seu filho cantava tinha sabor de eternidade, uma beleza sem par.
Parecia-lhe que um anjo se corporificara ali, perante a congregação, para brindar a todos com um presente especial de Natal. Então, grossas lágrimas surgiram nos olhos naquele pai. A canção terminou e ele buscou o filho, ainda nos corredores.
Ajoelhou-se, para ficar do tamanho dele e penetrou com o seu o olhar azul do filho.
- Patrick, você se lembra de quando me perguntou por que nunca me tinha visto chorar?
O menino afirmou com a cabeça.
- Bem, estou chorando agora. Seu canto foi tão lindo que me fez chorar.
O garoto sorriu, feliz, e atirou-se nos braços do pai, dizendo-lhe ao ouvido enquanto o estreitava fortemente:
- Às vezes, a vida é tão bonita que a gente tem de chorar.
***
Por temperamento nos retraímos em muitas circunstâncias, quando deveríamos exteriorizar os sentimentos que nos invadem.
Todos detemos a capacidade dos melhores sentimentos de amor. Expressá-los, permitir que outros compartilhem das nossas emoções, das alegrias ou das dores que nos invadam o íntimo, é também exercício de humildade e fraternidade.
Quando nos sentirmos tocar nas fibras mais delicadas de nosso ser, pela música, um gesto de carinho, uma conquista dos nossos pequenos, permitamo-nos a visita das lágrimas doces, expressão do amor que alimenta outros amores, sem vergonha, porque ninguém evolui realmente sem o cultivo dos sentimentos mais edificantes.
Fonte:http://www.armazemdesonhos.com.br/NataldeSonhos/contos-fabulas/natal/textos/aslagrimas.htm
domingo, 7 de dezembro de 2014
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
10 frutas nativas brasileiras que você precisa provar ....
10 frutas nativas brasileiras que você precisa provar antes de morrer
Você sabia que das 20 frutas mais comercializadas no Brasil, apenas três são nativas de nosso país?
É contraditório pensar que um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo consuma tão poucas frutas nativas. O impacto disso é a ameaça de extinção de diversas espécies, que aos poucos, estão sendo esquecidas da memória e desaparecendo do mapa.
Para o botânico Ricardo Cardim, é preciso mudar a concepção cultural e agronômica: “Podemos começar a divulgar e cultivar nas cidades os frutos nativos, de forma a resgatarmos sabores esquecidos e ajudarmos no reequilíbrio ecológico urbano. Plantar árvores frutíferas nativas da região é um método eficaz de atrair a biodiversidade e tornar as cidades mais acolhedoras”, diz o botânico em seu blog, Árvores de São Paulo.
Abaixo Cardim lista dez frutas nativas dos biomas ameaçados Cerrado e Mata Atlântica que poderiam entrar para o cardápio (e jardins) dos brasileiros.
1. Gabiroba (Campomanesia pubescens)
Foto: Wikimedia/CC3.0
Também conhecida como guabiroba, guavira ou araçá-congonha, é um arbusto com fruto arredondado, de coloração verde-amarelada, com polpa esverdeada, suculenta, envolvendo diversas sementes e muito parecido com uma goiabinha. Ela pode ser consumida ao natural ou na forma de sucos, doces e sorvetes e ainda serve para fazer um apreciado licor. A gabiroba pode ser encontrada nos cerrados das regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. No sul do Brasil, na região norte e oeste do Paraná além da variedade de cerrado, dissemina-se também a variedade arbórea que alcança vários metros de altura, produzindo frutos com sabor e aparência da variedade de campo, porém quando maduros apresentam a cor amarela.
2. Tarumã-do-cerrado (Vitex polygama)
Foto: Museu Nacional UFRJ
Também conhecida como tarumã-bori, tarumã-de-fruta-azul, maria-preta, marianeira, velame-do-campo ou mameira, a árvore, proveniente do bioma do Cerrado, possui de seis a 20 metros de altura. Seus frutos, adocicados e com sabor agradável, assemelham-se a uma azeitona-preta e fazem a alegria de pássaros como periquitos e papagaios. Podem ser utilizados para fazer bebidas como vinho, licor e sucos, ou doces, como geleias ou caldas. Esta espécie é muito eficiente se usada na recomposição de áreas degradadas e pode ser utilizada no paisagismo de praças e jardins públicos.
3. Perinha-do-cerrado (Eugenia klotzschiana)
Foto: João Medeiros/Wikimedia CC2.0
Também conhecida como pêra do campo, perinha do campo, cabacinha ou cabamixá-açú, o arbusto é nativo dos campos e Cerrados de praticamente todo o Brasil. Os frutos podem ser utilizados em sucos batidos com leite ou para fazer sorvetes, bolos e geleias. A planta, dificilmente encontrada nos dias de hoje, não pode faltar em projetos de recuperação dos Cerrados.
4. Grumixama (Eugenia brasiliensis)
Foto: Wikimedia/B.navez CC3.0
Também conhecida como cumbixaba, ibaporoiti ou cereja-brasileira, a árvore de até 15 metros de altura é nativa da Mata Atlântica e era encontrada desde a Bahia até Santa Catarina. Seus frutos, que atraem muitos pássaros, possuem até duas sementes, e seu sabor assemelha-se bastante com o da cereja.
5. Uvaia (Eugenia uvalha)
Foto: Cfrg.org/Anestor Mezzomo
A árvore, também conhecida por uvalha ou uvaieira, tem de seis a 13 metros de altura. A espécie, proveniente da Mata Atlântica, ocorre nos estados de Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A uvaia tem aroma suave e agradável e possui alto teor de vitamina C (até quatro vezes mais do que a laranja). É muito utilizada para fazer sucos e largamente cultivada em pomares domésticos. Sua casca, na cor amarelo-ouro, é ligeiramente aveludada e sua polpa muito delicada. Um dos grandes problemas desta fruta é que ela amassa, oxida e resseca com facilidade, por isso, não é muito encontrada em supermercados.
6. Jerivá (Syagrus romanzoffiana)
Foto: Mauro Guanandi/Wikimedia CC2.0
Também chamado baba-de-boi, coqueiro-jerivá, coquinho-de-cachorro e jeribá, a árvore é uma palmeira nativa da Mata Atlântica. Sua fruta, conhecida como “coquinho”, é amarela, ovalada e não passa de três centímetros de comprimento. O "coquinho" é muito apreciado por animais, como papagaios, maritacas ou mesmo por cachorros. A fruta também pode ser consumido pelos humanos batendo-se com pedras para alcançar as suas amêndoas, o que era feito frequentemente por crianças no passado.
7. Sete-capotes (Campomanesia guazumifolia)
Foto: HuertasUrbanas.com
Também conhecido por guabiroba verde, sete-cascas, sete-capas, sete-casacas, capoteira, araçá-do-mato ou araçazeiro-grande, o sete-capotes é uma importante árvore frutífera silvestre, com frutos doces e comestíveis, apreciados pelo homem e pela fauna. Seu fruto, que quando maduro possui coloração verde-clara, pode ser consumido naturalmente ou aproveitados em doces e na elaboração de sucos e sorvetes (neste caso deve-se separar a polpa da semente). A árvore, que mede até seis metros de altura, é muito bonita, especialmente pela exuberância de suas flores e folhas.
8. Cambuci (Campomanesia phaea)
Foto: slowfoodsp
O cambucizeiro, árvore da Mata Atlântica originalmente encontrada na Serra do Mar, chegou a estar em perigo de extinção pelo uso excessivo de sua madeira e pelo alto crescimento urbano da região. O cambuci era muito abundante na cidade de São Paulo, chegando a dar nome a um de seus bairros tradicionais. Após um forte movimento para trazer o cambuci de volta para a região (veja aqui), a espécie está sendo preservada.
O nome cambuci é de origem indígena e deve-se ao formato de seus frutos, semelhantes a potes de cerâmica, que recebem o mesmo nome. Ricas em vitaminas, suas frutas têm um perfume intenso e adocicado, mas seu sabor é ácido como o do limão. Por essa razão, poucos apreciam consumi-la in natura. A fruta pode ser utilizada na produção de geleias, sorvetes, sucos, licores, mousse, sorvete, bolo, além do tradicional suco.
9. Cagaita (Eugenia dysenterica)
Foto: Wikimedia CC3.0
A cagaiteira é uma bela árvore, proveniente do Cerrado, que pode chegar a ter oito metros de altura. Seu fruto é pequeno com casca amarelo esverdeada, polpa suculenta e ácida e apresenta até quatro sementes no seu interior. Apesar de seu agradável sabor ácido e textura macia, a cagaita não deve ser consumida em grandes quantidades, pois tem um forte efeito laxativo. Além das atribuições medicinais e de produzir um suco muito saboroso, o fruto, rico em vitamina C e antioxidantes, é utilizado na fabricação de sorvetes. A polpa, com ou sem a casca, é energética, com baixo teor calórico.
10. Melancia-do-cerrado (Melancium campestre)
Foto: João Medeiros / Wikimedia CC2.0
Também conhecida como melancia do campo, melancia-de-tatu, cabacinha do campo, cabacuí oucaboi-curai, esta espécie rasteira que já foi muito comum no Cerrado, hoje já é considerada rara. Seu fruto se assemelha muito com o da melancia por fora, porém ela possui uma penugem em sua casca. Os frutos possuem casca grossa, com aproximadamente 90 sementes envoltas numa polpa gelatinosa amarelada (veja aqui). Embora seja ácida, a fruta pode ser consumida in natura, ou utilizada em forma de geleias e sucos. A planta não pode faltar em projetos de reflorestamento de ambientes campestres dos Cerrados pois seus frutos são muito apreciados pelos animais.
Que tal plantar um pé de uma árvore frutífera dessas em seu quintal? No site Colecionando Frutas você consegue encontrar estas e outras espécies nativas difíceis de serem encontradas.
Mayra Rosa - Redação CicloVivo
É contraditório pensar que um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo consuma tão poucas frutas nativas. O impacto disso é a ameaça de extinção de diversas espécies, que aos poucos, estão sendo esquecidas da memória e desaparecendo do mapa.
Para o botânico Ricardo Cardim, é preciso mudar a concepção cultural e agronômica: “Podemos começar a divulgar e cultivar nas cidades os frutos nativos, de forma a resgatarmos sabores esquecidos e ajudarmos no reequilíbrio ecológico urbano. Plantar árvores frutíferas nativas da região é um método eficaz de atrair a biodiversidade e tornar as cidades mais acolhedoras”, diz o botânico em seu blog, Árvores de São Paulo.
Abaixo Cardim lista dez frutas nativas dos biomas ameaçados Cerrado e Mata Atlântica que poderiam entrar para o cardápio (e jardins) dos brasileiros.
1. Gabiroba (Campomanesia pubescens)
Foto: Wikimedia/CC3.0
Também conhecida como guabiroba, guavira ou araçá-congonha, é um arbusto com fruto arredondado, de coloração verde-amarelada, com polpa esverdeada, suculenta, envolvendo diversas sementes e muito parecido com uma goiabinha. Ela pode ser consumida ao natural ou na forma de sucos, doces e sorvetes e ainda serve para fazer um apreciado licor. A gabiroba pode ser encontrada nos cerrados das regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. No sul do Brasil, na região norte e oeste do Paraná além da variedade de cerrado, dissemina-se também a variedade arbórea que alcança vários metros de altura, produzindo frutos com sabor e aparência da variedade de campo, porém quando maduros apresentam a cor amarela.
2. Tarumã-do-cerrado (Vitex polygama)
Foto: Museu Nacional UFRJ
Também conhecida como tarumã-bori, tarumã-de-fruta-azul, maria-preta, marianeira, velame-do-campo ou mameira, a árvore, proveniente do bioma do Cerrado, possui de seis a 20 metros de altura. Seus frutos, adocicados e com sabor agradável, assemelham-se a uma azeitona-preta e fazem a alegria de pássaros como periquitos e papagaios. Podem ser utilizados para fazer bebidas como vinho, licor e sucos, ou doces, como geleias ou caldas. Esta espécie é muito eficiente se usada na recomposição de áreas degradadas e pode ser utilizada no paisagismo de praças e jardins públicos.
3. Perinha-do-cerrado (Eugenia klotzschiana)
Foto: João Medeiros/Wikimedia CC2.0
Também conhecida como pêra do campo, perinha do campo, cabacinha ou cabamixá-açú, o arbusto é nativo dos campos e Cerrados de praticamente todo o Brasil. Os frutos podem ser utilizados em sucos batidos com leite ou para fazer sorvetes, bolos e geleias. A planta, dificilmente encontrada nos dias de hoje, não pode faltar em projetos de recuperação dos Cerrados.
4. Grumixama (Eugenia brasiliensis)
Foto: Wikimedia/B.navez CC3.0
Também conhecida como cumbixaba, ibaporoiti ou cereja-brasileira, a árvore de até 15 metros de altura é nativa da Mata Atlântica e era encontrada desde a Bahia até Santa Catarina. Seus frutos, que atraem muitos pássaros, possuem até duas sementes, e seu sabor assemelha-se bastante com o da cereja.
5. Uvaia (Eugenia uvalha)
Foto: Cfrg.org/Anestor Mezzomo
A árvore, também conhecida por uvalha ou uvaieira, tem de seis a 13 metros de altura. A espécie, proveniente da Mata Atlântica, ocorre nos estados de Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A uvaia tem aroma suave e agradável e possui alto teor de vitamina C (até quatro vezes mais do que a laranja). É muito utilizada para fazer sucos e largamente cultivada em pomares domésticos. Sua casca, na cor amarelo-ouro, é ligeiramente aveludada e sua polpa muito delicada. Um dos grandes problemas desta fruta é que ela amassa, oxida e resseca com facilidade, por isso, não é muito encontrada em supermercados.
6. Jerivá (Syagrus romanzoffiana)
Foto: Mauro Guanandi/Wikimedia CC2.0
Também chamado baba-de-boi, coqueiro-jerivá, coquinho-de-cachorro e jeribá, a árvore é uma palmeira nativa da Mata Atlântica. Sua fruta, conhecida como “coquinho”, é amarela, ovalada e não passa de três centímetros de comprimento. O "coquinho" é muito apreciado por animais, como papagaios, maritacas ou mesmo por cachorros. A fruta também pode ser consumido pelos humanos batendo-se com pedras para alcançar as suas amêndoas, o que era feito frequentemente por crianças no passado.
7. Sete-capotes (Campomanesia guazumifolia)
Foto: HuertasUrbanas.com
Também conhecido por guabiroba verde, sete-cascas, sete-capas, sete-casacas, capoteira, araçá-do-mato ou araçazeiro-grande, o sete-capotes é uma importante árvore frutífera silvestre, com frutos doces e comestíveis, apreciados pelo homem e pela fauna. Seu fruto, que quando maduro possui coloração verde-clara, pode ser consumido naturalmente ou aproveitados em doces e na elaboração de sucos e sorvetes (neste caso deve-se separar a polpa da semente). A árvore, que mede até seis metros de altura, é muito bonita, especialmente pela exuberância de suas flores e folhas.
8. Cambuci (Campomanesia phaea)
Foto: slowfoodsp
O cambucizeiro, árvore da Mata Atlântica originalmente encontrada na Serra do Mar, chegou a estar em perigo de extinção pelo uso excessivo de sua madeira e pelo alto crescimento urbano da região. O cambuci era muito abundante na cidade de São Paulo, chegando a dar nome a um de seus bairros tradicionais. Após um forte movimento para trazer o cambuci de volta para a região (veja aqui), a espécie está sendo preservada.
O nome cambuci é de origem indígena e deve-se ao formato de seus frutos, semelhantes a potes de cerâmica, que recebem o mesmo nome. Ricas em vitaminas, suas frutas têm um perfume intenso e adocicado, mas seu sabor é ácido como o do limão. Por essa razão, poucos apreciam consumi-la in natura. A fruta pode ser utilizada na produção de geleias, sorvetes, sucos, licores, mousse, sorvete, bolo, além do tradicional suco.
9. Cagaita (Eugenia dysenterica)
Foto: Wikimedia CC3.0
A cagaiteira é uma bela árvore, proveniente do Cerrado, que pode chegar a ter oito metros de altura. Seu fruto é pequeno com casca amarelo esverdeada, polpa suculenta e ácida e apresenta até quatro sementes no seu interior. Apesar de seu agradável sabor ácido e textura macia, a cagaita não deve ser consumida em grandes quantidades, pois tem um forte efeito laxativo. Além das atribuições medicinais e de produzir um suco muito saboroso, o fruto, rico em vitamina C e antioxidantes, é utilizado na fabricação de sorvetes. A polpa, com ou sem a casca, é energética, com baixo teor calórico.
10. Melancia-do-cerrado (Melancium campestre)
Foto: João Medeiros / Wikimedia CC2.0
Também conhecida como melancia do campo, melancia-de-tatu, cabacinha do campo, cabacuí oucaboi-curai, esta espécie rasteira que já foi muito comum no Cerrado, hoje já é considerada rara. Seu fruto se assemelha muito com o da melancia por fora, porém ela possui uma penugem em sua casca. Os frutos possuem casca grossa, com aproximadamente 90 sementes envoltas numa polpa gelatinosa amarelada (veja aqui). Embora seja ácida, a fruta pode ser consumida in natura, ou utilizada em forma de geleias e sucos. A planta não pode faltar em projetos de reflorestamento de ambientes campestres dos Cerrados pois seus frutos são muito apreciados pelos animais.
Que tal plantar um pé de uma árvore frutífera dessas em seu quintal? No site Colecionando Frutas você consegue encontrar estas e outras espécies nativas difíceis de serem encontradas.
Mayra Rosa - Redação CicloVivo
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Por que a criança precisa de um livro ilustrado?
Especialistas explicam por que a ilustração é tão importante na narrativa e dão dicas de como escolher...
Pesquisa recente sobre ensino na França concluiu que os alunos de melhor desempenho não são aqueles que leram os clássicos. A informação causou alvoroço durante a palestra de Sophie van den Linden, crítica de literatura infantil de passagem por São Paulo em razão do lançamento de sua obra, "Para ler o livro ilustrado" (Cosac Naify), no ano passado. Alvoroço, porque ia de encontro a um dos dogmas mais bem fundamentados através dos tempos sobre leituras obrigatórias desde tenra idade. Foi quando Sophie apresentou a ideia que dá base ao seu trabalho: "O importante é permitir aos filhos o acesso aos mais variados estilos de leitura e o prazer de escolher o que desejam ler", disse a especialista francesa. E acalmou a plateia.
Especial Importância da Leitura Ler é um hábito poderoso que nos faz conhecer mundos e ideias. Descubra a importância da leitura para todas as idades! |
O livro de Sophie van den Linden, aliás, é uma Bíblia sobre o livro ilustrado - e causa, ele próprio, assombro ao destacar a riqueza e a singularidade da produção desse tipo de literatura ao redor do mundo. Desde o primeiro trabalho que associou texto e imagem para contar uma história (Rodolphe Töpffer, em litografia, 1835) ao editor (Hetzel) que se interessou de modo inédito em divulgar obras exclusivas para o leitor infantil (1860), muito já se inovou nesse universo literário. "Hoje, ler um livro ilustrado não significa ler texto e imagem, é isso e muito mais", salientou Sophie. "É apreciar o formato, o uso de um enquadramento, a relação entre a capa e as guardas e os seus conteúdos, a articulação da poesia do texto com a poesia do desenho...".
E por aí vai. A criança, que de boba não tem nada, dá atenção a tudo isso de modo espontâneo, ela que percebe o mundo ao redor a partir das imagens. "No dia a dia com as minhas filhas de 3 e 5 anos, eu tento ler uma história, mas não dá certo, elas querem de todo jeito acompanhar a narrativa com a ilustração que existe em cada página...", revela Júlia Schwartz, editora da linha infanto-juvenil da Companhia das Letras. À medida que o tempo passa, porém, os pequenos crescem e perdem essa comunicação direta com o mundo visual. "Em geral, somos estimulados a ler apenas o texto, a se concentrar nele... O livro ilustrado serve para desenvolver a nossa educação visual que é muito precária", opina Isabel Lopes Coelho, diretora editorial do núcleo infanto-juvenil da Cosac Naify. Mais: ao transformar a ideia, o conceito, em algo concreto, o livro ilustrado alimenta a fantasia, realçando o seu papel de leitura obrigatória desde a infância. Por uma simples razão: "A imaginação é um componente da inteligência e da criatividade", lembra Neide Barbosa Saisi, psicóloga e professora da Faculdade de Educação da PUC-SP.
Uma das qualidades do livro ilustrado (ou livro imagem) está, portanto, em treinar o olhar do leitor de modo a que ele compreenda todas as sutilezas artísticas do trabalho que tem em mãos. De uns seis anos para cá, inclusive, a produção desse tipo de obra é tão complexa que o seu criador deixou de ser reconhecido apenas como ilustrador, mas sim autor de uma obra completa (às vezes com texto, às vezes só com imagens) pelas principais editoras do País - trata-se de um nicho de mercado que não para de crescer, a propósito. "É um tempo de grande experimentação, de aproximação com as artes plásticas na sua produção", confirma Fernando Vilela, que, além de ilustrador, também é artista plástico e professor: ao lado de Odilon Moraes, outro nome de prestígio no cenário nacional do livro ilustrado, é responsável pelo curso "A imagem narrativa e a ilustração de livros", no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.
Ou seja: misturando técnicas de desenho com pintura e colagem e usando o computador para finalizar as imagens, Fernando produz um trabalho bem próximo da obra de arte. "O livro ilustrado é uma oportunidade de levar para casa uma arte sofisticada que estimula a educação do olhar, algo importante não apenas para a criança, mas também para os pais dela", afirma. Ter ou não texto, nesse tipo de livro, passa a ser um detalhe.
Como escolher um livro ilustrado?
E por aí vai. A criança, que de boba não tem nada, dá atenção a tudo isso de modo espontâneo, ela que percebe o mundo ao redor a partir das imagens. "No dia a dia com as minhas filhas de 3 e 5 anos, eu tento ler uma história, mas não dá certo, elas querem de todo jeito acompanhar a narrativa com a ilustração que existe em cada página...", revela Júlia Schwartz, editora da linha infanto-juvenil da Companhia das Letras. À medida que o tempo passa, porém, os pequenos crescem e perdem essa comunicação direta com o mundo visual. "Em geral, somos estimulados a ler apenas o texto, a se concentrar nele... O livro ilustrado serve para desenvolver a nossa educação visual que é muito precária", opina Isabel Lopes Coelho, diretora editorial do núcleo infanto-juvenil da Cosac Naify. Mais: ao transformar a ideia, o conceito, em algo concreto, o livro ilustrado alimenta a fantasia, realçando o seu papel de leitura obrigatória desde a infância. Por uma simples razão: "A imaginação é um componente da inteligência e da criatividade", lembra Neide Barbosa Saisi, psicóloga e professora da Faculdade de Educação da PUC-SP.
Uma das qualidades do livro ilustrado (ou livro imagem) está, portanto, em treinar o olhar do leitor de modo a que ele compreenda todas as sutilezas artísticas do trabalho que tem em mãos. De uns seis anos para cá, inclusive, a produção desse tipo de obra é tão complexa que o seu criador deixou de ser reconhecido apenas como ilustrador, mas sim autor de uma obra completa (às vezes com texto, às vezes só com imagens) pelas principais editoras do País - trata-se de um nicho de mercado que não para de crescer, a propósito. "É um tempo de grande experimentação, de aproximação com as artes plásticas na sua produção", confirma Fernando Vilela, que, além de ilustrador, também é artista plástico e professor: ao lado de Odilon Moraes, outro nome de prestígio no cenário nacional do livro ilustrado, é responsável pelo curso "A imagem narrativa e a ilustração de livros", no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.
Ou seja: misturando técnicas de desenho com pintura e colagem e usando o computador para finalizar as imagens, Fernando produz um trabalho bem próximo da obra de arte. "O livro ilustrado é uma oportunidade de levar para casa uma arte sofisticada que estimula a educação do olhar, algo importante não apenas para a criança, mas também para os pais dela", afirma. Ter ou não texto, nesse tipo de livro, passa a ser um detalhe.
Como escolher um livro ilustrado?
Livro ilustrado não tem idade. "Ele é universal, atraindo públicos do infantil ao adulto", garante Júlia Schwartz. Ok, mas como saber que livro é adequado para a criança? Tão variada é a oferta que os pais perdem o foco, enchem as mãos de opções nas livrarias e voltam para casa, insatisfeitos com a escolha.
Aos 31 anos, Júlia Schwartz já tem experiência de sobra como editora da Cia. das Letrinhas e mãe (de duas meninas) para orientar papai e mamãe na hora de comprar um livro ilustrado
Aos 31 anos, Júlia Schwartz já tem experiência de sobra como editora da Cia. das Letrinhas e mãe (de duas meninas) para orientar papai e mamãe na hora de comprar um livro ilustrado
Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/crianca-precisa-livro-ilustrado-703684.shtml?utm_source=redes_educar&utm_medium=facebook&utm_campaign=redes_educar
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
sábado, 22 de novembro de 2014
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quarta-feira, 24 de setembro de 2014
O que não se deve falar para as crianças
Pediatra lista 10 coisas que não devemos dizer para as crianças. Vale a pena ler, já que isso pode influenciar (e muito!) na personalidade delas.
Os pais são os exemplos dos filhos e suas atitudes podem ter um impacto positivo ou negativo na formação da personalidade e identidade social da criança. Por isso, de acordo com o pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, existem algumas coisas que jamais devem ser ditas às crianças ou faladas na frente delas. Veja quais são:
1 – Não rotule seu filho de pestinha, chato, lerdo ou outro adjetivo agressivo, mesmo que de brincadeira. Isso fará com que ele se torne realmente isso.
2 – Não diga apenas sim. Os nãos e porquês fazem parte da relação de amizade que os pais querem construir com os filhos.
3 – Não pergunte à criança se ela quer fazer uma atividade obrigatória ou ir a um evento indispensável. Diga apenas que agora é a hora de fazer.
4 – Não mande a criança parar de chorar. Se for o caso, pergunte o motivo do choro ou apenas peça que mantenha a calma, ensinando assim a lidar com suas emoções.
5 – Não diga que a injeção não vai doer, porque você sabe que vai doer. A menos que seja gotinha, diga que será rápido ou apenas uma picadinha, mas não engane.
6 – Não diga palavrões. Seu filho vai repetir as palavras de baixo calão que ouvir.
7 – Não ria do erro da criança. Fazer piada com mau comportamento ou erros na troca de letras pode inibir o desenvolvimento saudável.
8 – Não diga mentiras. Todos os comportamentos dos pais são aprendidos pelos filhos e servem de espelho.
9 – Não diga que foi apenas um pesadelo e mande voltar para a cama. As crianças têm dificuldade de separar o mundo real do imaginário. Quando acontecer um sonho ruim, acalme seu filho e leve-o para a cama, fazendo companhia até dormir.
10 – Nunca diga que vai embora se não for obedecido. Ameaças e chantagens nunca são saudáveis.
Veja mais dicas como estas em nosso blog! http://pkids.co/1uj7Fru
(fonte: http://pkids.co/1dgVMHV)
domingo, 21 de setembro de 2014
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Curso de Capacitação de Professores CET São Paulo
Ensino a Distância
O Centro de Treinamento e Educação de Trânsito - CETET trabalha com o conceito de que o trânsito é um espaço público de realização da cidadania e deve ser pensado de forma integrada com as questões relacionadas à inclusão social, o meio ambiente, à saúde pública e em todos os aspectos que envolvem a convivência em sociedade.
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES - CLIQUE NO NOME DO CURSO
Público em Geral
Condutores
terça-feira, 26 de agosto de 2014
domingo, 17 de agosto de 2014
Substantivos Coletivos Norma Culta
Substantivos coletivos são palavras que, escritas no singular, indicam um conjunto ou um agrupamento de coisas e de seres da mesma espécie, transmitindo assim uma noção de multiplicidade.
Coletivos de animais:
- conjunto de abelhas: colmeia ou enxame
- conjunto de animais de carga: récua
- conjunto de animais de uma região: fauna
- conjunto de aves: bando ou revoada
- conjunto de bactérias: colônia
- conjunto de bois: manada, junta, boiada ou armento
- conjunto de borboletas: panapaná
- conjunto de búfalos: manado ou armento
- conjunto de cabras: fato ou rebanho
- conjunto de cães: matilha
- conjunto de camelos: cáfila
- conjunto de caranguejos: cambada
- conjunto de crias de animais: ninhada
- conjunto de dromedários: cáfila
- conjunto de elefantes: manada
- conjunto de gafanhotos: nuvem
- conjunto de insetos: colônia
- conjunto de insetos nocivos: praga
- conjunto de lobos: alcateia
- conjunto de marimbondos: enxame
- conjunto de mosquitos: nuvem
- conjunto de ovelhas: rebanho
- conjunto de peixes: cardume
- conjunto de porcos: vara
- conjunto de vespas: enxame
Coletivos de plantas:
- conjunto de alhos: réstia
- conjunto de árvores: arvoredo ou renque
- conjunto de árvores de fruto: pomar
- conjunto de bananas: cacho
- conjunto de canas: feixe
- conjunto de capim: feixe
- conjunto de cebolas: réstia
- conjunto de espigas de milho: atilho
- conjunto de flores: ramalhete
- conjunto de frutas: penca
- conjunto de palha: fardo
- conjunto de pinheiros: pinhal
- conjunto de plantas de uma região: flora
- conjunto de uvas: cacho
- conjunto de verduras: molho
Coletivos relacionados com a Natureza:
- conjunto de estrelas: constelação
- conjunto de ilhas: arquipélago
- conjunto de montanhas: cordilheira
Coletivos de meios de transporte:
- conjunto de aviões: esquadrilha
- conjunto de navios: frota
- conjunto de navios de guerra: armada ou esquadra
- conjunto de ônibus: frota
Coletivos de noções temporais:
- conjunto de nove dias: novena
- conjunto de doze meses: ano
- conjunto de dez anos: década
- conjunto de cem anos: século
- conjunto de mil anos: milênio
Coletivos de pessoas, profissões e ofícios:
- conjunto de acompanhantes: comitiva
- conjunto de amigos: turma ou galera
- conjunto de anjos: falange, coro ou legião
- conjunto de artistas: plêiade
- conjunto de atores: elenco
- conjunto de aventureiros: horda
- conjunto de aviadores: tripulação
- conjunto de bandidos: quadrilha ou horda
- conjunto de bispos: concílio
- conjunto de cantores: coro
- conjunto de cardeais: conclave ou colégio
- conjunto de cavaleiros: cavalgada
- conjunto de cidadãos: comunidade
- conjunto de ciganos: bando
- conjunto de cônegos: cabido
- conjunto de dançarinos em grupo: quadrilha
- conjunto de demônios: legião
- conjunto de desonestos: súcia
- conjunto de desordeiros: corja, caterva, malta, farândola ou horda
- conjunto de eleitores: colégio
- conjunto de especialistas: congresso
- conjunto de espectadores: plateia
- conjunto de estudantes: turma
- conjunto de examinadores: junta, banca ou bancada
- conjunto de imigrantes: colônia
- conjunto de invasores: horda
- conjunto de jogadores: time
- conjunto de jurados: júri
- conjunto de ladrões: corja
- conjunto de malandros: cambada ou choldra
- conjunto de malfeitores: bando, choldra ou caterva
- conjunto de maltrapilhos: farândola
- conjunto de marinheiros: companha, companhia, chusma ou tripulação
- conjunto de médicos: junta
- conjunto de membros de associações: assembleia
- conjunto de mercadores: caravana
- conjunto de músicos: banda ou orquestra
- conjunto de parlamentares: assembleia, congresso ou bancada
- conjunto de peregrinos: caravana
- conjunto de pescadores: colônia
- conjunto de pessoas: multidão, chusma, roda, tropa, magote ou grupo
- conjunto de pessoas em deslocação: leva
- conjunto de pessoas reunidas para um fim comum: ranho
- conjunto de poetas: plêiade
- conjunto de presos: leva
- conjunto de religiosos: congregação
- conjunto de sacerdotes: clero
- conjunto de selvagens: horda
- conjunto de soldados: batalhão, falange, legião, tropa ou exército
- conjunto de trabalhadores: turma
- conjunto de tratantes: corja
- conjunto de vadios: corja, farândola ou malta
- conjunto de velhacos: súcia ou corja
- conjunto de viajantes: caravana
Coletivos de objetos e outros:
- conjunto de acessórios para a casa: enxoval
- conjunto de armas: arsenal
- conjunto de autógrafos: álbum
- conjunto de bens de propriedade: acervo
- conjunto de canções e de poemas líricos: cancioneiro
- conjunto de canhões: bateria
- conjunto de chaves: molho ou penca
- conjunto de coisas: grupo
- conjunto de coisas agrupadas: molho
- conjunto de discos: discoteca
- conjunto de doze dúzias: grosa
- conjunto de faculdades: universidade
- conjunto de figurinhas: álbum
- conjunto de filmes: cinemateca
- conjunto de foguetes: girândola
- conjunto de fotografias: álbum
- conjunto de instrumentos de percussão: bateria
- conjunto de jornais e de revistas: hemeroteca
- conjunto de lenha: feixe ou talha
- conjunto de livros: biblioteca
- conjunto de mapas: atlas
- conjunto de munições: arsenal
- conjunto de músicas: antologia ou coletânea
- conjunto de obras de arte: acervo ou galeria
- conjunto de objetos de servir à mesa: baixela
- conjunto de objetos empilhados: pilha
- conjunto de pães: fornada
- conjunto de papéis: fardo ou resma
- conjunto de peças de teatro: repertório
- conjunto de perguntas: saraivada ou bateria
- conjunto de poemas narrativos: romanceiro
- conjunto de quadros: pinacoteca ou galeria
- conjunto de roupas: trouxa
- conjunto de selos: álbum
- conjunto de textos: antologia, coletânea ou seleta
- conjunto de tijolos: fornada
- conjunto de tiros: saraivada
- conjunto de vaias: saraivada
Atenção!
Quando o substantivo coletivo é específico de apenas um conjunto de coisas ou seres, não se deve fazer a enunciação dessa mesma coisa ou ser.
Exemplos:
Quando o substantivo coletivo é específico de apenas um conjunto de coisas ou seres, não se deve fazer a enunciação dessa mesma coisa ou ser.
Exemplos:
- A multidão andava pelas ruas em protesto.
- Nevou na cordilheira.
- O elenco desta novela está fantástico!
Quando o substantivo coletivo se refere a mais do que um conjunto de coisas ou seres, pode ser feita a enunciação dessa mesma coisa ou ser.
Exemplos:
Exemplos:
- Você precisa de ajuda para carregar esse cacho de bananas?
- Uma manada de búfalos corria pela savana.
- Posso ver seu álbum de fotografias?
domingo, 10 de agosto de 2014
sábado, 9 de agosto de 2014
quinta-feira, 24 de julho de 2014
sexta-feira, 11 de julho de 2014
quinta-feira, 10 de julho de 2014
quarta-feira, 9 de julho de 2014
sexta-feira, 4 de julho de 2014
segunda-feira, 30 de junho de 2014
O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade?
Adicionar legenda |
Nesse mundo contemporâneo, ter, ser, saber, parecem fazer parte de uma competição. Nesse mundo, alguns pais e algumas mães acabam acreditando que é preciso que seus filhos saibam sempre mais que os filhos de outros. E isso sim seria, então, sinal de adequação e o mais importante: de sucesso.
O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade? Essa foi a pergunta feita por uma mãe, em um fórum de discussão sobre educação de filhos, preocupada em saber se seu filho sabia o suficiente para a sua idade.
Segundo Alicia Bayer, no artigo publicado em um conhecido portal de notícias americano – The Huffington Post –, o que não só a entristeceu, mas também a irritou, foram as respostas, pois ao invés de ajudarem a diminuir a angústia dessa mãe, outras mães indicavam o que seus filhos faziam, numa clara expressão de competição para ver quem tinha o filho que sabia mais coisas com 4 anos. Só algumas poucas indicavam que cada criança possuía um ritmo próprio e que não precisava se preocupar.
Para contrapor às listas indicadas pelas mães (em que constavam itens como: saber o nome dos planetas, escrever o nome e sobrenome, saber contar até 100), Bayer organizou uma lista bem mais interessante para que pais e mães considerem o que uma criança deve saber.
Vejam alguns exemplos abaixo:
- Deve saber que a querem por completo, incondicionalmente e em todos os momentos.
- Deve saber que está segura e deve saber como manter-se a salvo em lugares públicos, com outras pessoas e em distintas situações.
- Deve saber seus direitos e que sua família sempre a apoiará.
- Deve saber rir, fazer-se de boba, ser vilão e utilizar sua imaginação.
- Deve saber que nunca acontecerá nada se pintar o céu de laranja ou desenhar gatos com seis patas.
- Deve saber que o mundo é mágico e ela também.
- Deve saber que é fantástica, inteligente, criativa, compassiva e maravilhosa.
- Deve saber que passar o dia ao ar livre fazendo colares de flores, bolos de barro e casinhas de contos de fadas é tão importante como praticar fonética. Melhor dizendo, muito mais importante.
E ainda acrescenta uma lista que considera mais importante. A lista do que os pais devem saber:
- Que cada criança aprende a andar, falar, ler e fazer cálculos a seu próprio ritmo, e que isso não tem qualquer influência na forma como irá andar, falar, ler ou fazer cálculos posteriormente.
- Que o fator de maior impacto no bom desempenho escolar e boas notas no futuro é que se leia às crianças desde pequenas. Sem tecnologias modernas, nem creches elegantes, nem jogos e computadores chamativos, se não que a mãe ou o pai dediquem um tempo a cada dia ou a cada noite (ou ambos) para sentar-se e ler com ela bons livros.
- Que ser a criança mais inteligente ou a mais estudiosa da turma nunca significou ser a mais feliz. Estamos tão obstinados em garantir a nossos filhos todas as “oportunidades” que o que estamos dando são vidas com múltiplas atividades e cheias de tensão como as nossas. Uma das melhores coisas que podemos oferecer a nossos filhos é uma infância simples e despreocupada.
- Que nossas crianças merecem viver rodeadas de livros, natureza, materiais artísticos e a liberdade para explorá-los. A maioria de nós poderia se desfazer de 90% dos brinquedos de nossos filhos e eles nem sentiriam falta.
- Que nossos filhos necessitam nos ter mais. Vivemos em uma época em que as revistas para pais recomendam que tratemos de dedicar 10 minutos diários a cada filho e prever um sábado ao mês dedicado à família. Que horror! Nossos filhos necessitam do Nintendo, dos computadores, das atividades extraescolares, das aulas de balé, do grupo para jogar futebol muito menos do que necessitam de nós. Necessitam de pais que se sentem para escutar seus relatos do que fizeram durante o dia, de mães que se sentem e façam trabalhos manuais com eles. Necessitam que passeiem com eles nas noites de primavera sem se importar que se ande a 150 metros por hora. Têm direito a ajudar-nos a fazer o jantar mesmo que tardemos o dobro de tempo e tenhamos o dobro de trabalho. Têm o direito de saber que para nós são uma prioridade e que nos encanta verdadeiramente estar com eles.
Então, o que precisa mesmo – de verdade – uma criança de 4 anos?
Muito menos do que pensamos e muito mais!
O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade? Essa foi a pergunta feita por uma mãe, em um fórum de discussão sobre educação de filhos, preocupada em saber se seu filho sabia o suficiente para a sua idade.
Segundo Alicia Bayer, no artigo publicado em um conhecido portal de notícias americano – The Huffington Post –, o que não só a entristeceu, mas também a irritou, foram as respostas, pois ao invés de ajudarem a diminuir a angústia dessa mãe, outras mães indicavam o que seus filhos faziam, numa clara expressão de competição para ver quem tinha o filho que sabia mais coisas com 4 anos. Só algumas poucas indicavam que cada criança possuía um ritmo próprio e que não precisava se preocupar.
Para contrapor às listas indicadas pelas mães (em que constavam itens como: saber o nome dos planetas, escrever o nome e sobrenome, saber contar até 100), Bayer organizou uma lista bem mais interessante para que pais e mães considerem o que uma criança deve saber.
Vejam alguns exemplos abaixo:
- Deve saber que a querem por completo, incondicionalmente e em todos os momentos.
- Deve saber que está segura e deve saber como manter-se a salvo em lugares públicos, com outras pessoas e em distintas situações.
- Deve saber seus direitos e que sua família sempre a apoiará.
- Deve saber rir, fazer-se de boba, ser vilão e utilizar sua imaginação.
- Deve saber que nunca acontecerá nada se pintar o céu de laranja ou desenhar gatos com seis patas.
- Deve saber que o mundo é mágico e ela também.
- Deve saber que é fantástica, inteligente, criativa, compassiva e maravilhosa.
- Deve saber que passar o dia ao ar livre fazendo colares de flores, bolos de barro e casinhas de contos de fadas é tão importante como praticar fonética. Melhor dizendo, muito mais importante.
E ainda acrescenta uma lista que considera mais importante. A lista do que os pais devem saber:
- Que cada criança aprende a andar, falar, ler e fazer cálculos a seu próprio ritmo, e que isso não tem qualquer influência na forma como irá andar, falar, ler ou fazer cálculos posteriormente.
- Que o fator de maior impacto no bom desempenho escolar e boas notas no futuro é que se leia às crianças desde pequenas. Sem tecnologias modernas, nem creches elegantes, nem jogos e computadores chamativos, se não que a mãe ou o pai dediquem um tempo a cada dia ou a cada noite (ou ambos) para sentar-se e ler com ela bons livros.
- Que ser a criança mais inteligente ou a mais estudiosa da turma nunca significou ser a mais feliz. Estamos tão obstinados em garantir a nossos filhos todas as “oportunidades” que o que estamos dando são vidas com múltiplas atividades e cheias de tensão como as nossas. Uma das melhores coisas que podemos oferecer a nossos filhos é uma infância simples e despreocupada.
- Que nossas crianças merecem viver rodeadas de livros, natureza, materiais artísticos e a liberdade para explorá-los. A maioria de nós poderia se desfazer de 90% dos brinquedos de nossos filhos e eles nem sentiriam falta.
- Que nossos filhos necessitam nos ter mais. Vivemos em uma época em que as revistas para pais recomendam que tratemos de dedicar 10 minutos diários a cada filho e prever um sábado ao mês dedicado à família. Que horror! Nossos filhos necessitam do Nintendo, dos computadores, das atividades extraescolares, das aulas de balé, do grupo para jogar futebol muito menos do que necessitam de nós. Necessitam de pais que se sentem para escutar seus relatos do que fizeram durante o dia, de mães que se sentem e façam trabalhos manuais com eles. Necessitam que passeiem com eles nas noites de primavera sem se importar que se ande a 150 metros por hora. Têm direito a ajudar-nos a fazer o jantar mesmo que tardemos o dobro de tempo e tenhamos o dobro de trabalho. Têm o direito de saber que para nós são uma prioridade e que nos encanta verdadeiramente estar com eles.
Então, o que precisa mesmo – de verdade – uma criança de 4 anos?
Muito menos do que pensamos e muito mais!
Fonte:http://www.justrealmoms.com.br/o-que-uma-crianca-deve-saber-aos-4-anos-de-idade/
quinta-feira, 26 de junho de 2014
segunda-feira, 23 de junho de 2014
domingo, 22 de junho de 2014
Zinho, O Detetive
O Detetive Zinho estava em seu quarto arrumando suas coisas de detetive, quando ouviu um grito pavoroso:
- Aaaiiiii!Zinho saltou da cama, pegou sua lupa e seu chapéu, e abriu a porta do seu quarto. Daí ouviu o grito de novo:
- Aaaiiiii!
Zinho quase se assustou. Mas aí lembrou-se que um verdadeiro detetive não se assusta. Engoliu o susto em seco e pegou um desentupidor de pia que estava no corredor. Com o desentupidor debaixo do braço ele se sentiu mais confiante para enfrentar aquela ameaça terrível. E pôs-se a investigar de onde viriam os gritos.
- Aaaiiiii!
Era o grito pavoroso de novo. Zinho já estava no alto da escada quando decidiu pegar mais uma arma: entrou no quarto da mãe e saiu de lá com um sutiã na mão para usar como se fosse estilingue. Testou o suti-estilingue e... funcionava. Lançou uma bola de meia longe. A bola bateu no espelho do corredor, voltou e bateu na cabeça de Zinho, que ficou meio atordoado. O que mostrava que o suti-estilingue funcionava.
- Aaaiiiii!
Quanto mais descia a escada mais pavoroso o grito ficava. E o detetive Zinho resolveu se armar de um tênis largado pelo irmão mais velho bem no pé da escada. O tênis estava muito sujo e Zinho fez a besteira de cheirar o tênis do irmão.
- Arrgghh! Que chulé! – disse Zinho tapando o nariz.
Era mais uma arma perfeita contra o que quer que fosse que estava causando aqueles gritos de medo. E por falar em grito:
- Aaaiiiii!
Passando pelo banheiro no corredor o detetive Zinho entrou. Pelo barulho que fez deve ter derrubado um monte de coisas lá dentro. E saiu armado de papel higiênico (pra amarrar o inimigo), uma escova de dentes (caso ele esteja com mal-hálito) e um rodo (que podia ser usado como espada ou coisa assim).
Carregado com todos esses apetrechos o detetive Zinho ouviu novamente:
- Aaaaaahhhhhh!
O grito tinha ficado ainda mais pavoroso. E finalmente Zinho pode identificar de onde vinha o grito: da cozinha.
Aproximou-se com cuidado da porta da cozinha, que estava fechada. O detetive Zinho ainda se lembrou de pegar um espanador que estava numa mesinha perto da porta. Por um segundo ou dois hesitou. Devia mesmo entrar? Que terríveis perigos o aguardavam atrás daquela porta.
- Aaaaahhhhhhhh!
Quando ouviu esse último grito não teve dúvidas: ele ia fazer o que tinha vindo fazer. E chutou a porta da cozinha com tanta força que ela se abriu estrondosamente. Pode ver então sua irmã mais velha em cima de uma cadeira. A irmã olhava para o lado e deu mais um grito horripilante:
- Socoorroooo!
Que terríveis monstros marcianos atacavam a cozinha querendo raptar sua irmã? Que perversos bandidos assaltavam a casa em busca dos doces que sua mãe tinha feito para o jantar? Que cruéis monstros sanguinários invadiam a casa prontos para sugar todo o leite da geladeira até a morte?
O detetive Zinho tentou manter a calma. E reparou que sua irmã olhava para baixo. Estalou os dedos e concluiu brilhantemente:
- Ahá! O que está assustando minha irmã deve estar no chão!
Então o detetive aproximou-se do ser maligno que estava causando todo esse terror em sua parente tão próxima. Armado com todos os objetos que pegou pela casa ele não tinha medo, não podia falhar.
E foi então que ele chegou bem perto e pode ver, ali no chão limpo da cozinha... uma barata.
Sobre o Autor:
Eu me chamo Emílio Carlos e nasci em Taubaté-SP, a mesma cidade em que Monteiro Lobato nasceu.
Escrevo histórias, peças de teatro e roteiros para filmes. Também escrevo e componho músicas. Tudo isso para crianças e adultos.
Sou ator, diretor de teatro e manipulador de fantoches. Criei a CIA DE TEATRO DE BONECOS, que apresentou minhas peças teatrais durante 12 anos nos Estados de SP e MG.
Agora faço cinema. Já fiz vários curtas-metragens e preparo um DVD para crianças com uma turminha que criei especialmente para elas. E-mail para contato: emiliodicarlos@yahoo.com.br
Eu me chamo Emílio Carlos e nasci em Taubaté-SP, a mesma cidade em que Monteiro Lobato nasceu.
Escrevo histórias, peças de teatro e roteiros para filmes. Também escrevo e componho músicas. Tudo isso para crianças e adultos.
Sou ator, diretor de teatro e manipulador de fantoches. Criei a CIA DE TEATRO DE BONECOS, que apresentou minhas peças teatrais durante 12 anos nos Estados de SP e MG.
Agora faço cinema. Já fiz vários curtas-metragens e preparo um DVD para crianças com uma turminha que criei especialmente para elas. E-mail para contato: emiliodicarlos@yahoo.com.br
Mais em: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=40#ixzz35Nlj3Moh
domingo, 15 de junho de 2014
A construção da autoestima pelo Professor
A psicopedagoga Adriana Tavares diz que dar liberdade à criança para contar o que sente, respeitar sua opinião e valorizar suas realizações são atitudes que ajudarão a formar um adulto confiante
Autoestima é o sentimento de importância e valor que uma pessoa tem em relação a ela própria. Quem a possui em alto grau confia em suas percepções e em seus julgamentos, acredita que suas iniciativas vão dar certo e lida com os outros com facilidade. Um adulto com baixa autoestima sofre por se considerar inadequado e desprestigiado. Também tende a se ver como desamparado e inferior, além de não confiar em si.
Os pais desempenham um papel fundamental na construção da autoestima dos filhos. Esse processo começa na infância. Mas, mesmo que a criança receba cuidados de boa qualidade e passe por experiências sociais positivas, na pré-adolescência e no início da adolescência um certo desconforto em relação a si mesma é muito comum.
Especial Habilidades não-cognitivas Entenda o que são habilidades não-cognitivas e como estimular competências como sociabilidade, trabalho em equipe e a dedicação do seu filho. |
Para que tudo corra da melhor maneira, os pais devem estabelecer uma comunicação efetiva com os filhos. Isso se consegue reservando um tempo para conversar com eles. Também é importante deixar que participem das decisões familiares e respeitar suas opiniões. A criança adquire confiança a partir da afirmação de seus pontos de vista. Não menosprezar suas preocupações é essencial - aquilo que parece simples para os adultos pode ser fundamental para ela.
Nas conversas, porém, os pais devem ficar atentos ao modo de falar, principalmente se estiverem nervosos, para não magoar nem depreciar os filhos. Suas palavras são muito importantes. Comentários do tipo "Você nunca faz as coisas certas!" ou "Como você pode ser tão burrinho?" levam-nos a duvidar de suas capacidades. As críticas devem estar dirigidas ao fato ou ao comportamento impróprio, não a ela. Por isso o adequado é dizer "Seu quarto está uma bagunça, precisa ser arrumado", e não "Você é mesmo um bagunceiro e joga tudo por todo lado".
Em vez de criar o hábito de repreender a criança o tempo todo, os pais precisam interagir de forma positiva valorizando suas realizações no cotidiano. O elogio funciona como uma força poderosa na mudança do comportamento e no aumento da segurança. Se numa fase da infância descer a escada sozinho ou amarrar o sapato requer concentração, deve ficar claro o quanto esse esforço é apreciado.
Quem recebe incentivos explora situações novas com mais confiança. Esses elogios devem ser específicos. Por exemplo: "Você está de parabéns; fez a lição e agora brinca como combinamos". Beijos, abraços e brincadeiras que envolvem toque também fazem a criança sentir-se amada e bem-aceita pelo que ela é e pelo que é capaz de realizar. O resultado será um adulto confiante, produtivo e feliz.
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