segunda-feira, 7 de setembro de 2015

sábado, 15 de agosto de 2015

A Lenda do Girasol

A LENDA DO GIRASSOL

Contam os livros antigos uma lenda que fala do amor de uma estrela pelo sol - a lenda do girassol.
Dizem que existia no céu uma estrelinha tão apaixonada pelo sol que era a primeira a aparecer de tardinha, no céu, antes que o sol se escondesse. E toda vez que o sol se punha ela chorava lágrimas de chuva. A lua falava com a estrelinha que assim não podia ser, que estrela nasceu para brilhar de noite, para acompanhar a lua pelo céu, e que não tinha sentido este amor tão desmedido! Mas a estrelinha amava cada raio do sol como se fosse a única luz da sua vida, esquecia até a sua própria luzinha. Um dia ela foi falar com o rei dos ventos para pedir a sua ajuda, pois queria ficar olhando o sol, sentindo o seu calor, eternamente, por todos os séculos. O rei do vento, cheio de brisas, disse à estrelinha que o seu sonho era impossível, a não ser que ela abandonasse o céu e fosse morar na Terra, deixando de ser estrela.
A estrelinha não pensou duas vezes: virou estrela cadente e caiu na terra, em forma de uma semente. O rei dos ventos plantou esta sementinha com todo o carinho, numa terra bem macia. E regou com as mais lindas chuvas da sua vida. A sementinha virou planta. Cresceu sempre procurando ficar perto do sol. As suas pétalas foram se abrindo, girando devagarzinho, seguindo o giro do sol no céu. E, assim, ficaram pintadas de dourado, da cor do sol. É por isso que os girassóis até hoje explodem o seu amor em lindas pétalas amarelas, inventando verdadeiras estrelas de flores aqui na Terra.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

O Homem sem Sorte by Marcos Cunha

       


Era uma vez um homem que se achava o mais sem sorte do mundo e, num sonho, viu que a única solução era procurar o Criador no fim do mundo. Saiu, então, correndo à procura do Criador.

Ao passar pela floresta, ouviu o grunhido de um lobo doente e enfraquecido, que estava caído e lhe pedia ajuda.
- Agora não posso, pois tenho uma longa jornada até o fim do mundo, aonde vou me encontrar com o Criador - respondeu o homem apressadamente.

 O pobre lobo pediu então que ele falasse com o Criador e lhe pedisse a sua cura. O homem se comprometeu e continuando a correr, tropeçou na raiz exposta de uma grande e velha árvore, já quase sem folhas, que lhe disse:
- Meu nobre senhor, me ajude, estou morrendo, enfraquecida. Por favor, jogue um pouco de terra sobre minhas raízes expostas!

O homem respondeu:
- Infelizmente agora, não posso, pois estou indo encontrar o Criador que fica no fim do mundo.
- Peça, então, ao Criador por mim. Diga-lhe como estou e como posso me curar desse sofrimento.

O homem virou as costas e depois de muito correr, chegou a um vale muito florido, com flores de todas as cores e perfumes. Mas ele não reparou. Chegou até uma casa e na frente da casa estava uma jovem muito bonita que o convidou a entrar.

Eles conversaram longamente e de repente se levantou dizendo que não podia perder tempo e quando já estava saindo ela lhe pediu um favor:
- Você que vai procurar o Criador, podia perguntar uma coisa para mim? É que de vez em quando sinto um vazio no peito, que não tem motivo nem explicação. Gostaria de saber o que é e o que posso fazer por isto.

O homem prometeu que perguntaria e, depois de muito caminhar, chegou finalmente ao fim do mundo. Sentou-se e ficou esperando até que ouviu a voz do Criador chamando-o.

O homem falou-lhe então sobre a sua triste vida e sua imensa falta de sorte e o Criador lhe disse:
- Sua sorte está há muito tempo no mundo. Basta ficar atento que você vai encontrá-la.

Quando já estava indo embora, o Criador lhe perguntou:
- Você não tem que levar uma resposta para uma árvore, para um lobo e para uma jovem?
- Tem razão, Senhor.

Depois de escutar o que o Criador tinha para lhe dizer, correu mais rápido que o vento até que chegou à casa da jovem que, ao vê-lo passar, chamou:
- Ei! Você conseguiu encontrar o Criador?
- Sim! Claro! O Criador disse que minha sorte está há muito tempo no mundo. Só preciso ficar atento!
- E quanto a mim, você teve a chance de fazer a minha pergunta?
- Ah! O Criador disse que, o que você sente, é solidão. Assim que encontrar um companheiro vai ser completamente feliz, e mais feliz ainda vai ser o seu companheiro.

A jovem então abriu um sorriso e perguntou ao homem se ele queria ser este companheiro.
- Claro que não. Já trouxe a sua resposta. Não posso ficar aqui perdendo tempo com você, pois tenho que encontrar minha sorte. Adeus!

 Virando as costas, correu até a floresta onde estava a árvore. Ela perguntou se trazia a resposta do Criador, e o homem respondeu:
- Tenho muita pressa e vou ser breve, pois estou indo em busca de minha sorte. O Criador disse que você tem embaixo de suas raízes uma caixa de ferro cheia de moedas de ouro. O ferro desta caixa está corroendo suas raízes. Se você cavar e tirar este tesouro daí, vai terminar todo o seu sofrimento e você poderá virar uma árvore saudável novamente.
- Por favor! Faça isso por mim! Você pode ficar com o tesouro. Ele não serve para mim. Eu só quero de novo minha força e energia.

O homem respondeu furioso:
- Já lhe trouxe a resposta. Agora resolva o seu problema. Preciso procurar a minha sorte e eu não posso perder tempo aqui conversando com você, muito menos sujando minhas mãos na terra.

 Virando as costas, atravessou a floresta mais rápido do que antes, e chegou aonde estava o lobo, mais magro ainda e mais fraco. O homem falou-lhe apressadamente:
 - O Criador mandou lhe falar que você não está doente. O que você tem é fome. Está morrendo  de inanição, e como não tem mais forças para sair e caçar, vai morrer aí mesmo. A não ser que passe por aqui uma criatura bastante estúpida, e você consiga devorá-la.

Nesse momento, os olhos do lobo se encheram de um brilho estranho e, reunindo o restante de suas forças, deu um salto e devorou o homem 'sem sorte'.

domingo, 2 de agosto de 2015

Por que os cães vivem menos que as pessoas?.



Para reflexão!
Por que os cães vivem menos que as pessoas?.
Aqui está a resposta (por uma criança de 6 anos):
Sendo um veterinário, fui chamado para examinar um cão irlandês de 13 anos de idade chamado Belker. 
A família do cão, Ron, sua esposa Lisa e seu pequeno Shane, eram muito ligados a Belker e esperavam por um milagre.
Examinei Belker e descobri que ele estava morrendo de câncer. Eu disse à família que não poderia fazer nada por Belker, e me ofereci para realizar o procedimento de eutanásia em sua casa.
No dia seguinte, eu senti a sensação familiar na minha garganta quando Belker foi cercado pela família. Shane parecia tão calmo, acariciando o cão pela última vez, e eu me perguntava se ele entendia o que estava acontecendo. Em poucos minutos, Belker caiu pacificamente dormindo para nunca mais acordar.
O garotinho parecia aceitar a transição de Belker sem dificuldade. Sentamo-nos por um momento nos perguntando por que do infeliz fato de que a vida dos cães é mais curta do que a dos seres humanos.
Shane, que tinha estado escutando atentamente, disse:'' Eu sei por quê.''
O que ele disse depois me espantou: Eu nunca tinha escutado uma explicação mais reconfortante que esta. Este momento mudou minha maneira de ver a vida.
Ele disse:'' a gente vêm ao mundo para aprender a viver uma boa vida, como amar aos outros o tempo todo e ser boa pessoa, né?''
'' Bem, como os cães já nascem sabendo como fazer tudo isso, eles não tem que ficar por tanto tempo como nós.''
O moral da história é:
Se um cão fosse seu professor, você aprenderia coisas como:
* Quando teus entes queridos chegarem em casa, sempre corra para cumprimentá-los.
* Nunca deixe passar uma oportunidade de ir passear.
* Permita que a experiência do ar fresco e do vento, na sua cara, seja de puro êxtase.
* Tire cochilos.
* Alongue-se antes de se levantar.
* Corra, salte e brinque diariamente.
* Melhore a sua atenção e deixe as pessoas te tocarem.
* Evite "morder" quando apenas um "rosnado" seria suficiente.
* Em dias quentes, deite-se de costas sobre a grama.
* Em um clima muito quente, beba muita água e deite-se na sombra de uma árvore frondosa.
* Quando você estiver feliz, dance movendo todo o seu corpo.
* Delicie-se com a simples alegria de uma longa caminhada.
* Seja fiel.
* Nunca pretenda ser algo que não é.
* Se o que você quer, está "enterrado"... cavoque até encontrar.
E nunca se esqueça: " Quando alguém tiver um mal dia, fique em silêncio, sente-se próximo e suavemente faça-o sentir que está aí...

EIS O SEGREDO DA FELICIDADE QUE OS CÃES TODOS OS DIAS NOS ENSINAM.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

A história do piso de caquinhos das Casas Paulistas

A história do piso de caquinhos das casas paulistas (via Biblioteca da FAU-USP)

Pode algo quebrado valer mais que a peça inteira? Aparentemente não. Mas no Brasil já aconteceu isto, talvez pela primeira vez na história da humanidade. Vamos contar esse mistério.
Foi na década de 40 / 50 do século passado. Voltemos a esse tempo. A cidade de São Paulo era servida por duas indústrias cerâmicas principais. Um dos produtos dessas cerâmicas era um tipo de lajota cerâmica quadrada (algo como 20x20cm) composta por quatro quadrados iguais. Essas lajotas eram produzidas nas cores vermelha (a mais comum e mais barata), amarela e preta. Era usada para piso de residências de classe média ou comércio.
Foto: Mika Lins
No processo industrial da época, sem maiores preocupações com qualidade, aconteciam muitas quebras e esse material quebrado sem interesse econômico era juntado e enterrado em grandes buracos.
Nessa época os chamados lotes operários na Grande São Paulo eram de 10x30m ou no mínimo 8 x 25m, ou seja, eram lotes com área para jardim e quintal, jardins e quintais revestidos até então com cimentado, com sua monótona cor cinza. Mas os operários não tinham dinheiro para comprar lajotas cerâmicas que eles mesmo produziam e com isso cimentar era a regra.
Certo dia, um dos empregados de uma das cerâmicas e que estava terminando sua casa não tinha dinheiro para comprar o cimento para cimentar todo o seu terreno e lembrou do refugo da fábrica, caminhões e caminhões por dia que levavam esse refugo para ser enterrado num terreno abandonado perto da fábrica. O empregado pediu que ele pudesse recolher parte do refugo e usar na pavimentação do terreno de sua nova casa. Claro que a cerâmica topou na hora e ainda deu o transporte de graça pois com o uso do refugo deixava de gastar dinheiro com a disposição.
Agora a história começa a mudar por uma coisa linda que se chama arte. A maior parte do refugo recebida pelo empregado era de cacos cerâmicos vermelhos mas havia cacos amarelos e pretos também. O operário ao assentar os cacos cerâmicos fez inserir aqui e ali cacos pretos e amarelos quebrando a monotonia do vermelho contínuo. É, a entrada da casa do simples operário ficou bonitinha e gerou comentários dos vizinhos também trabalhadores da fábrica. Ai o assunto pegou fogo e todos começaram a pedir caquinhos o que a cerâmica adorou pois parte, pequena é verdade, do seu refugo começou a ter uso e sua disposição ser menos onerosa.
Mas o belo é contagiante e a solução começou a virar moda em geral e até jornais noticiavam a nova mania paulistana. A classe média adotou a solução do caquinho cerâmico vermelho com inclusões pretas e amarelas. Como a procura começou a crescer a diretoria comercial de uma das cerâmicas descobriu ali uma fonte de renda e passou a vender, a preços módicos é claro pois refugo é refugo, os cacos cerâmicos. O preço do metro quadrado do caquinho cerâmico era da ordem de 30% do caco integro (caco de boa família).
Até aqui esta historieta é racional e lógica pois refugo é refugo e material principal é material principal. Mas não contaram isso para os paulistanos e a onda do caquinho cerâmico cresceu e cresceu e cresceu e , acreditem quem quiser, começou a faltar caquinho cerâmico que começou a ser tão valioso como a peça integra e impoluta. Ah o mercado com suas leis ilógicas mas implacáveis.
Aconteceu o inacreditável. Na falta de caco as peças inteiras começaram a ser quebradas pela própria cerâmica. E é claro que os caquinhos subiram de preço ou seja o metro quadrado do refugo era mais caro que o metro quadrado da peça inteira… A desculpa para o irracional (!) era o custo industrial da operação de quebra, embora ninguém tenha descontado desse custo a perda industrial que gerara o problema ou melhor que gerara a febre do caquinho cerâmico.
De um produto economicamente negativo passou a um produto sem valor comercial a um produto com algum valor comercial até ao refugo valer mais que o produto original de boa família…
A história termina nos anos sessenta com o surgimento dos prédios em condomínio e a classe média que usava esse caquinho foi para esses prédios e a classe mais simples ou passou a ter lotes menores (4 x15m) ou foram morar em favelas.
São histórias da vida que precisam ser contadas para no mínimo se dizer:
– A arte cria o belo, e o marketing tenta explicar o mistério da peça quebrada valer mais que a peça inteira
Fonte: http://betobertagna.com/2013/03/09/a-historia-do-piso-de-caquinhos-das-casas-paulistas-via-biblioteca-da-fau-usp/

domingo, 5 de julho de 2015

QUE TIPO DE PROFESSOR VOCÊ É ?


QUE TIPO DE PROFESSOR VOCÊ É?       MUITO DIVERTIDO?  



1) O Professor reclamão – Sentar ao lado deste é terrível, você pode perder minutos preciosos ouvindo o mesmo reclamar do salário, dos alunos, dos chefes, do trânsito, do tempo, evite-o!

2) O Professor Don Juan – Esse é especialista em cantar as colegas, dá no minimo uma cantada por noite em cada mulher que cruza seu caminho, por vezes dá certo e ele sente prazer imenso de compartilhar suas conquistas para o colegiado e corpo acadêmico.

3) A Professora Bonita – Essa é vitima frequente do assédio do Don Juan e demais desavisados, sofre na pele o preconceito de ser bela, passa anos tendo que provar que é algo mais do que um rosto bonito, por mais competente que seja alguém sempre vai dizer, se fosse feia não faria tanto sucesso!. Seu maior defeito é ser bonita.

4) O Professor Porco Espinho – Esse mal fala com os colegas, ao se apresentar em uma turma avisa logo aos alunos que não gosta de muita conversa, no fundo a intenção deste parece ser que ninguém perceba que ele é fraco.

5) O Professor Motivador – Esse sabe o que faz, domina a turma como poucos, sua vivência profissional o faz perceber todas as nuances entre os que o cercam, sempre sabe o que falar e quando falar, é um líder nato. Inspire-se nele!

6) O Professor Sabotador – Esse é terrível, sente prazer em entrar na sala antes do professor do horário e dizer pra turma -Preparem-se que hoje fulano vai fazer prova surpresa, imaginem como fica o ânimo dos acadêmicos em uma situação como essa? Em outros casos é possível vê-lo cercado de alunos pelos cantos e esquinas próximo à faculdade, pode ter certeza que ele está desconstruindo a imagem de alguém, provavelmente da Professora Bonita ou do Motivador. Esse tem as horas contadas nas Instituições, a demissão dele faria bem para o ambiente.

7) O Professor Invisível – Entra e sai das salas e Instituições e sequer é percebido, geralmente sofre com a baixa auto-estima. Ajude-o.

8) O Professor Engraçadinho – Adora colocar apelidos nos colegas, sempre tem uma piada sem graça na ponta da língua e geralmente se irrita quando é o alvo da brincadeira.

9) O Professor Desleixado – Esse nunca cumpre com os horários e prazos, sempre justifica dizendo que não houve tempo suficiente pra executar a tarefa, que esse não é o papel dele, está ali para ministrar aula e não cumprir burocracias.

10) A Professora Helena – Essa é especialista em tentar resolver o problema dos alunos, passa mais tempo cuidando da vida dos outros do que mesmo da sua, é capaz de dar nota a alguém pelo simples fato do mesmo ter faltado por estar doente, lembro de uma que ao ser questionada por um colega disse que passaria uma aluna pois a mesma tinha perdido a mãe e por isso estava muito triste e segundo ela não merecia ser reprovada, mesmo sem ter a minima condição de ser aprovada!

11) O Professor Inspirador – Esse é um Professor Nato, é capaz de inspirar gerações e sempre será lembrado por seus alunos, infelizmente tenho visto cada vez menos esse tipo de professor…

12) A Professora Noveleira – Geralmente concentram-se em grupos e passam o intervalo e parte do inicio do horário de aula discutindo se a Glória Pires merece ou não morrer na novela.

13) A Professora Espevitada – Essa é aquela da fala esganiçada e parece sempre estar com a pilha nova, pinota de um lado pra outro onde esteja….foco não é seu forte.

14) A Diretora Mau Humorada – Essa está sempre mais preocupada em atingir índices que agradem seus superiores do que agradar seus comandados e acadêmicos, faça qualquer coisa mais não pise nos seus calos pois a retaliação é certa, se for em publico então, melhor ainda pra ela.

15) O Professor Desmotivador – Esse é capaz de exterminar uma turma inteira, geralmente não tem experiencia prática nenhuma na sua área, é apenas um fanfarrão disfarçado, seu currículo é tão estéril quanto uma mula, porem costuma fazer muito sucesso com os grupos desmotivados, suas citações são exaustivamente repetidas por aqueles que querem arrumar uma desculpa para não fazer nada, quer um conselho, fuja desse!

16) O Professor Bacana – Esse é o Amigãozão da galera! Adora promover as festinhas de confraternização entre os acadêmicos e demais colegas, porem muda de grupo de amigos com uma rapidez incrível geralmente é dado a formar panelinhas o que acaba gerando grupos paralelos nas equipes.

17) A Professora Cozinheira - passa os dias ensinando as amigas a cozinhar, é uma troca de receitas que não acaba nunca!

18) O Professor professor – Ensina muito bem sua disciplina, porem não espere mais nada alem disso, a motivação já o abandonou faz tempo.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Maria Vai com as Outras


 


Era uma vez uma ovelha chamada Maria. Onde as outras ovelhas iam, Maria ia também. As ovelhas iam para baixo, Maria ia também. As ovelhas iam para cima, Maria ia também.
Um dia, todas as ovelhas foram para o Pólo Sul. Maria foi também. E atchim! Maria ia sempre com as outras.
Depois todas as ovelhas foram para o deserto. Maria foi também.
- Ai que lugar quente!
As ovelhas tiveram insolação. Maria teve insolação também. Uf! Uf! Puf!
Maria ia sempre com as outras.
Um dia, todas as ovelhas resolveram comer salada de ervilhas. Maria detestava ervilhas. Mas, como todas as ovelhas comiam ervilhas, Maria comia também. Que horror!
Foi quando de repente, Maria pensou: “Se eu não gosto de ervilhas, por que é que eu tenho que comer salada de ervilhas?”. Maria pensou, suspirou, mas continuou a fazer o que as outras faziam.
Até que as ovelhas resolveram saltar do alto do monte para dentro da lagoa. Todas as ovelhas saltaram. Saltava uma ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra, quebrava o pé e chorava: “mé!”. Saltava outra ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra e chorava: “mé!”.
E assim quarenta e duas ovelhas saltaram, quebraram o pé, chorando “mé, mé, mé”! Chegou a vez de Maria saltar. Ela recuou, entrou num restaurante e comeu uma feijoada.
Agora, “mé!”, Maria vai para onde caminha o seu pé.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A Menina do Leite

Conto "A Menina do Leite"
( Fábula Fazer Esopo, adaptada POR Christiane Angelotti )



A alegria era muito grande para menina.  
Era A Primeira vez iria  a cidade, vender o leite de sua querida vaquinha.  
Colocou sua melhor roupa, um belo vestido azul, e partiu pela estrada com uma lata de leite na Cabeça.  
Ao caminhar, o leite chacoalhava dentro da lata.  
A menina tambémnão conseguia parar de pensar.  
"Vou vender o leite e comprar ovos, uma dúzia".  
"Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos."  
"Quando os  pintinhos crescerem, bonitos terei galos e galinhas. "  
"Vendo os galos e galinhas como crio, são ótimas pará  botar ovos."  
"Choco os ovos e terei Mais galos e galinhas."  
"Vendo tudo  e compro uma cabrita compro e algumas porcas."  
"Se cada porca me der três leitõezinhos, vendo dois, fico com hum e ... "  
A menina estava tão distraída pensamentos seus então tropeçou em uma pedra, perdeu o equilíbrio e levou um tombo.  
Lá se foi o leite branquinho cabelo chão.  
E os ovos , pintinhos os, galos os, como galinhas, cabritos os, como porcas e os leitõezinhos pelos ares.  

Moral da História:  
Não se deve  Contar com Uma Coisa antes de consegui-la

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quarta-feira, 10 de junho de 2015

A Festa no Céu

A Festa no Céu





Entre os bichos da floresta, espalhou-se a notícia de que haveria uma festa no Céu. 
Porém, só foram convidados os animais que voam. 
As aves ficaram animadíssimas com a notícia, começaram a falar da festa por todos os cantos da floresta. Aproveitavam para provocar inveja nos outros animais, que não podiam voar. 
Um sapo muito malandro, que vivia no brejo,lá no meio da floresta, ficou com muita vontade de participar do evento. Resolveu que iria de qualquer jeito, e saiu espalhando para todos, que também fora convidado. 
Os animais que ouviam o sapo contar vantagem, que também havia sido convidado para a festa no céu, riam dele. 
Imaginem o sapo, pesadão, não agüentava nem correr, que diria voar até a tal festa! 
Durante muitos dias, o pobre sapinho, virou motivo de gozação de toda a floresta. 
_ Tira essa idéia da cabeça, amigo sapo. – dizia o esquilo, descendo da árvore.- Bichos como nós, que não voam, não têm chances de aparecer na Festa no Céu. 
_ Eu vou sim.- dizia o sapo muito esperançoso. - Ainda não sei como, mas irei. Não é justo fazerem uma festa dessas e excluírem a maioria dos amimais. 
Depois de muito pensar, o sapo formulou um plano. 
Horas antes da festa, procurou o urubu. Conversaram muito, e se divertiram com as piadas que o sapo contava. 
Já quase de noite, o sapo se despediu do amigo: 
_ Bom, meu caro urubu, vou indo para o meu descanso, afinal, mais tarde preciso estar bem disposto e animado para curtir a festa. 
_Você vai mesmo, amigo sapo? - perguntou o urubu, meio desconfiado. 
_ Claro, não perderia essa festa por nada. - disse o sapo já em retirada.- Até amanhã! 
Porém, em vez de sair, o sapo deu uma volta, pulou a janela da casa do urubu e vendo a viola dele em cima da cama, resolveu esconder-se dentro dela. 
Chegada a hora da festa,o urubu pegou a sua viola, amarrou-a em seu pescoço e vôou em direção ao céu. 


Ao chegar ao céu, o urubu deixou sua viola num canto e foi procurar as outras aves. O sapo aproveitou para espiar e, vendo que estava sozinho, deu um pulo e saltou da viola, todo contente. 
As aves ficaram muito surpresas ao verem o sapo dançando e pulando no céu. Todos queriam saber como ele havia chegado lá, mas o sapo esquivando-se mudava de conversa e ia se divertir. 
Estava quase amanhecendo, quando o sapo resolveu que era hora de se preparar para a "carona" com o urubu. Saiu sem que ninguém percebesse, e entrou na viola do urubu, que estava encostada num cantinho do salão. 
O sol já estava surgindo, quando a festa acabou e os convidados foram voando, cada um para o seu destino. 
O urubu pegou a sua viola e vôou em direção à floresta. 
Voava tranqüilo, quando no meio do caminho sentiu algo se mexer dentro da viola. Espiou dentro do instrumento e avistou o sapo dormindo , todo encolhido, parecia uma bola. 
- Ah! Que sapo folgado! Foi assim que você foi à festa no Céu? Sem pedir, sem avisar e ainda me fez de bobo! 
E lá do alto, ele virou sua viola até que o sapo despencou direto para o chão. 
A queda foi impressionante. O sapo caiu em cima das pedras do leito de um rio, e mais impressionante ainda foi que ele não morreu. 
Nossa Senhora, viu o que aconteceu e salvou o bichinho. 
Mas nas suas costas ficou a marca da queda; uma porção de remendos. É por isso que os sapos possuem uns desenhos estranhos nas costas, é uma homenagem de Deus a este sapinho atrevido, mas de bom coração. 

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terça-feira, 2 de junho de 2015

O Rato e a Ratoeira

O Rato e a Ratoeira



Numa planície da Ática, perto de Atenas, morava um fazendeiro com sua mulher; ele tinha vários tipos de cultivares, assim como: oliva, grão de bico, lentilha, vinha, cevada e trigo. Ele armazenava tudo num paiol dentro de casa, quando notou que seus cereais e leguminosas, estavam sendo devoradas pelo rato. O velho fazendeiro foi a Atenas vender partes de suas cultivares e aproveitou para comprar uma ratoeira. Quando chegou em casa, adivinha quem estava espreitando?

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. 

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. 

Correu para a esplanada da fazenda advertindo a todos: 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!

A galinha disse: 

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse: 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: 

- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. 

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. 

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro chamou imediatamente o médico, que avaliou a situação da esposa e disse: sua mulher está com muita febre e corre perigo.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. 
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. 

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. 

A mulher não melhorou e acabou morrendo. 

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo. 

Moral:
“Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.”

Esopo

sábado, 30 de maio de 2015

O Pote Trincado

O pote trincado



547490_384201478289874_100001000745206_1040324_1663945482_nUm carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço.
Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade.
Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe.
Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações.
Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia a beira do poço.
— Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas.
— Por quê? Perguntou o homem.
— De que você está envergonhado?
— Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote.
O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
— Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.
De fato, a medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha.
Disse o homem ao pote:
— Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava.
— Por dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça a sua casa.
Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de Seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos.
Se os reconhecermos, eles poderão causar beleza. Das nossas fraquezas, podemos tirar forças.
Fote :http://cleofas.com.br/o-pote-trincado/

sexta-feira, 10 de abril de 2015

O HOMEM QUE QUEBRAVA DE PEDRAS

O homem que quebrava pedras

Fábulas de Esopo - Por: Pe. Thelmo Ricardo Favoretto.
          
Um homem muito simples ganhava a vida quebrando pedras, o trabalho era cansativo, no fim do dia o pobre homem mal sentia suas mãos. Aquele trabalho era muito penoso, o homem estava inconformado e muito insatisfeito com sua própria vida.
Certo dia, indo para um novo local de trabalho, passou diante de uma bela casa e pensou:
- Certamente aí deve morar um homem muito rico e poderoso, como deve ser bom ser como ele...
Para surpresa do nosso amigo quebrador de pedras, seu desejo se tornou realidade e ele tornou-se o homem mais rico e poderoso daquela região, amado por alguns, temido por outros e odiado por alguns.
Em um fim de tarde sentado na varanda de sua bela casa, o homem que ganhava a vida quebrando pedras e que agora era rico, contempla o sol no fim do horizonte, vermelho bonito, imagem digna de um cartão postal.
O homem diante de tão bela imagem pensa: "Nossa como o sol é poderoso e dono de si, gostaria de ser como ele".
Mas uma vez seu desejo foi atendido, e o homem que antes era um pobre quebrador de pedras que havia ficado rico e poderoso, tornou-se o sol.
Como ele desfrutava de sua condição de sol, sentia-se poderoso e necessário, mas certa manhã, o sol notou que o vento refrescava com sua brisa o calor que ele provocava, então mais que depressa desejou ser o vento.  Pedido concedido, o homem que havia sido um pobre quebrador de pedras que passou a ser rico e poderoso, que havia se tornado o sol, agora era o vento.
Nos primeiros dias como vento, ele soprou calmamente sobre a terra, mas depois achou tudo isso muito monótono e resolveu soprar com mais força, arrancando os telhados, agitando as ondas do mar, arrastando as nuvens todas para um mesmo lugar provocando as tempestades. "Como é bom ser vento", pensava ele. Certa manhã, o vento deparou-se com uma grande pedra e por mais que usasse de toda sua força não foi capaz de movê-la um centímetro se quer. Por um instante, o vento parou de soprar e o homem que antes era um quebrador de pedras, que havia ficado rico, que havia se tornado o sol e que agora era vento, desejou profundamente ser forte como uma grande pedra.
Mais uma vez seu desejo se tornou realidade e ele tornou-se uma enorme rocha, intransponível.
Certa manhã, a rocha ouviu um barulho ritmado, prestou atenção e reconheceu aquele barulho já quase esquecido em sua memória, era o som de um martelo batendo em um ponteiro quebrando pedras.
A poderosa rocha notou que havia um homem simples e humilde com seu martelo e um ponteiro em sua superfície e que muito embora seu trabalho sendo lendo a fatigante ele a faria em pedaços.

Moral da história:
Um problema freqüente em nossos dias é a falta de amor naquilo que fazemos ou naquilo que somos. Muitas vezes temos um inconformismo negativo de não ser como algumas pessoas que julgamos mais felizes do que nós ou mais realizadas e acabamos criando uma barreira que nos impede amar aquilo que somos e fazemos.
À medida que assumimos nosso trabalhos com amor, sejam ele pastoral ou profissional, por mais árduo e complicado que seja, nos sentimos realizados. Amar o que somos e amar o que fazemos é o segredo para encontrar a verdadeira felicidade e paz.
Jesus amou: amou os pobres, amou os pecadores, amou os enfermos, amou o jovem rico, amou até aqueles que o pregaram na cruz. E foi graças a este amor que chegou até a cruz, que Deus Pai reconciliou consigo todas as criaturas.
O AMOR É O ÚNICO SENTIMENTO QUE PODE TRANSFORMAR A NOSSA VIDA!  PORTANTO AME, AME, AME SEMPRE COMO JESUS AMOU!!!