segunda-feira, 22 de junho de 2015

A Menina do Leite

Conto "A Menina do Leite"
( Fábula Fazer Esopo, adaptada POR Christiane Angelotti )



A alegria era muito grande para menina.  
Era A Primeira vez iria  a cidade, vender o leite de sua querida vaquinha.  
Colocou sua melhor roupa, um belo vestido azul, e partiu pela estrada com uma lata de leite na Cabeça.  
Ao caminhar, o leite chacoalhava dentro da lata.  
A menina tambémnão conseguia parar de pensar.  
"Vou vender o leite e comprar ovos, uma dúzia".  
"Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos."  
"Quando os  pintinhos crescerem, bonitos terei galos e galinhas. "  
"Vendo os galos e galinhas como crio, são ótimas pará  botar ovos."  
"Choco os ovos e terei Mais galos e galinhas."  
"Vendo tudo  e compro uma cabrita compro e algumas porcas."  
"Se cada porca me der três leitõezinhos, vendo dois, fico com hum e ... "  
A menina estava tão distraída pensamentos seus então tropeçou em uma pedra, perdeu o equilíbrio e levou um tombo.  
Lá se foi o leite branquinho cabelo chão.  
E os ovos , pintinhos os, galos os, como galinhas, cabritos os, como porcas e os leitõezinhos pelos ares.  

Moral da História:  
Não se deve  Contar com Uma Coisa antes de consegui-la

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quarta-feira, 10 de junho de 2015

A Festa no Céu

A Festa no Céu





Entre os bichos da floresta, espalhou-se a notícia de que haveria uma festa no Céu. 
Porém, só foram convidados os animais que voam. 
As aves ficaram animadíssimas com a notícia, começaram a falar da festa por todos os cantos da floresta. Aproveitavam para provocar inveja nos outros animais, que não podiam voar. 
Um sapo muito malandro, que vivia no brejo,lá no meio da floresta, ficou com muita vontade de participar do evento. Resolveu que iria de qualquer jeito, e saiu espalhando para todos, que também fora convidado. 
Os animais que ouviam o sapo contar vantagem, que também havia sido convidado para a festa no céu, riam dele. 
Imaginem o sapo, pesadão, não agüentava nem correr, que diria voar até a tal festa! 
Durante muitos dias, o pobre sapinho, virou motivo de gozação de toda a floresta. 
_ Tira essa idéia da cabeça, amigo sapo. – dizia o esquilo, descendo da árvore.- Bichos como nós, que não voam, não têm chances de aparecer na Festa no Céu. 
_ Eu vou sim.- dizia o sapo muito esperançoso. - Ainda não sei como, mas irei. Não é justo fazerem uma festa dessas e excluírem a maioria dos amimais. 
Depois de muito pensar, o sapo formulou um plano. 
Horas antes da festa, procurou o urubu. Conversaram muito, e se divertiram com as piadas que o sapo contava. 
Já quase de noite, o sapo se despediu do amigo: 
_ Bom, meu caro urubu, vou indo para o meu descanso, afinal, mais tarde preciso estar bem disposto e animado para curtir a festa. 
_Você vai mesmo, amigo sapo? - perguntou o urubu, meio desconfiado. 
_ Claro, não perderia essa festa por nada. - disse o sapo já em retirada.- Até amanhã! 
Porém, em vez de sair, o sapo deu uma volta, pulou a janela da casa do urubu e vendo a viola dele em cima da cama, resolveu esconder-se dentro dela. 
Chegada a hora da festa,o urubu pegou a sua viola, amarrou-a em seu pescoço e vôou em direção ao céu. 


Ao chegar ao céu, o urubu deixou sua viola num canto e foi procurar as outras aves. O sapo aproveitou para espiar e, vendo que estava sozinho, deu um pulo e saltou da viola, todo contente. 
As aves ficaram muito surpresas ao verem o sapo dançando e pulando no céu. Todos queriam saber como ele havia chegado lá, mas o sapo esquivando-se mudava de conversa e ia se divertir. 
Estava quase amanhecendo, quando o sapo resolveu que era hora de se preparar para a "carona" com o urubu. Saiu sem que ninguém percebesse, e entrou na viola do urubu, que estava encostada num cantinho do salão. 
O sol já estava surgindo, quando a festa acabou e os convidados foram voando, cada um para o seu destino. 
O urubu pegou a sua viola e vôou em direção à floresta. 
Voava tranqüilo, quando no meio do caminho sentiu algo se mexer dentro da viola. Espiou dentro do instrumento e avistou o sapo dormindo , todo encolhido, parecia uma bola. 
- Ah! Que sapo folgado! Foi assim que você foi à festa no Céu? Sem pedir, sem avisar e ainda me fez de bobo! 
E lá do alto, ele virou sua viola até que o sapo despencou direto para o chão. 
A queda foi impressionante. O sapo caiu em cima das pedras do leito de um rio, e mais impressionante ainda foi que ele não morreu. 
Nossa Senhora, viu o que aconteceu e salvou o bichinho. 
Mas nas suas costas ficou a marca da queda; uma porção de remendos. É por isso que os sapos possuem uns desenhos estranhos nas costas, é uma homenagem de Deus a este sapinho atrevido, mas de bom coração. 

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terça-feira, 2 de junho de 2015

O Rato e a Ratoeira

O Rato e a Ratoeira



Numa planície da Ática, perto de Atenas, morava um fazendeiro com sua mulher; ele tinha vários tipos de cultivares, assim como: oliva, grão de bico, lentilha, vinha, cevada e trigo. Ele armazenava tudo num paiol dentro de casa, quando notou que seus cereais e leguminosas, estavam sendo devoradas pelo rato. O velho fazendeiro foi a Atenas vender partes de suas cultivares e aproveitou para comprar uma ratoeira. Quando chegou em casa, adivinha quem estava espreitando?

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. 

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. 

Correu para a esplanada da fazenda advertindo a todos: 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!

A galinha disse: 

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse: 

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: 

- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. 

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. 

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro chamou imediatamente o médico, que avaliou a situação da esposa e disse: sua mulher está com muita febre e corre perigo.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. 
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. 

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. 

A mulher não melhorou e acabou morrendo. 

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo. 

Moral:
“Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.”

Esopo